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·22 de junho de 2024
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O atacante brasileiro Allyson Luz deixou o Pará para jogar na segunda divisão do Equador em 2024. Uma opção no mínimo curiosa na carreira. O jogador é destaque com a camisa do Vargas Torres, e vê, no país, o otimismo do povo pela seleção que disputará a Copa América.
Após vitórias sobre Bolívia e Honduras, e uma derrota ajustada para a Argentina (1 a 0), o Equador abre a Copa América neste sábado, contra a Venezuela. No grupo B, com México e Jamaica, La Tri, como é conhecida, é favorita para avançar para a próxima fase.
Allyson relata o otimismo do povo equatoriano com a seleção e destaca que a joia Kendry Paéz, de 17 anos, é a principal esperança para uma campanha histórica nos Estados Unidos.
"Eles estão bastante entusiasmados com relação à seleção. Uma seleção que se renovou bem. Eles têm bastante expectativa no Kendry Páez, menino de 17 anos, que já está vendido ao Chelsea. É um povo que apoia bastante a seleção. Em dia de jogo, a cidade para, todo mundo com a camisa da seleção equatoriana", comentou.
A média de idade da seleção equatoriana é de 26 anos,e o time conta, ainda, com outros jovens que já são protagonistas. como Hincapié, Moisés Caicedo e Jeremy Sarmiento, todos com 22 anos.
Allyson trata o Equador como uma das possíveis surpresas da Copa América. Embora os próprios equatorianos já coloquem a seleção em outro nível, a comparando, inclusive, com o Brasil.
"Acho que vai ser uma das surpresas na Copa América. Eles têm apresentado um futebol, realmente, muito bom. Conversando com os companheiros aqui, eles tentam até comparar a seleção brasileira com a equatoriana. São momentos diferentes, jogadores que não dá para comparar, também, mas eles têm uma excelente seleção", analisou Allyson.
Allyson disputava o Paraense pelo Bragantino quando recebeu uma ligação de seu empresário: havia surgido uma oportunidade de jogar na segunda divisão do Equador.
"Não é muito normal sair do Paraense e ir para a segunda divisão do Equador. Acho que foi um acerto na minha vida. Muita gente não conhecia, eu também. Tudo foi conversado entre meus empresários, familiares, e, graças a Deus, estou aqui, e bem. Meu empresário falou que o clube estava precisando de um atacante, fizeram uma proposta, superior ao que eu estava ganhando no Brasil, e resolvi vir para cá", contou.
O jogador já anotou três gols na segunda divisão equatoriana pelo Vargas Torres, que está em quinto lugar. Allyson, que não sofreu para se adaptar ao novo clube, em uma cidade, segundo ele, "muito parecida com o Brasil", falou um pouco sobre o nível de competitividade na segunda divisão equatoriana.
"O nível da segunda divisão é um nível forte, bastante disputado, nivelado. O campeonato não tem nenhum clube muito na frente. A liga é uma liga bastante organizada, é organizada pela Liga Pro, que organiza a primeira divisão. Lógico, nem tudo é mil maravilhas, mas eles tentam, ao máximo, não deixar a desejar. Até agora, não joguei em nenhum campo ruim. Todos os estádios são de equipes de primeira divisão. Todos os campos são um tapete, bem cuidados", explicou.