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Vitor Geron·22 de abril de 2023
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Vitor Geron·22 de abril de 2023
Jogadinha do Paquetá, Paquetá, Paquetá…
Se você nunca ouviu o funk feito em homenagem ao meia Lucas Paquetá, do West Ham e da Seleção Brasileira, saiba que ele tem feito sucesso não só no Brasil, mas também entre os gringos companheiros dos jogadores brasileiros no clube inglês.
“Nosso vestiário tem bastante diversidade. Os franceses ouvem muito música francesa. Os ingleses também, óbvio. Mas o Paquetá, com jeito e a dança dele, consegue colocar a música brasileira. E tem alguns jogadores que gostam de dançar junto com ele. Tem a música dele que fizeram, Jogadinha do Paquetá. A rapaziada gosta de colocar essa música […] e gosta de ouvir e vê-lo dançar, porque ele dança bem. Tá dando aula”, revelou Emerson Palmieri, lateral ítalo-brasileiro do West Ham.
A amizade entre os dois começou ainda no Lyon. Em entrevista exclusiva ao OneFootball, em parceria com o site de apostas esportivas Betway, Emerson revelou que Paquetá chegou a consultá-lo antes da mudança para Londres e ouviu só referências positivas do amigo.
Mas, apesar da dupla brasileira de seleção (do Brasil e da Itália), o West Ham vive uma temporada de opostos. De um lado a campanha quase perfeita na Conference League. De outro, a preocupante luta contra o rebaixamento na Premier League.
“Tá sendo uma temporada bem desafiadora. De um lado estamos fazendo o possível pra somar pontos na Premier League, e do outro, na Conference, estamos superbem. Precisa ter um equilíbrio mental muito bom”, disse Emerson.
E apesar de já ter jogado em algumas das principais ligas do mundo e contra as principais seleções do planeta defendendo as cores da Itália, Emerson revelou que o jogador que mais deu trabalho para marcar é um ex-companheiro que joga na Premier League.
“Vários que eu joguei contra eu sabia que seria difícil. Mas um que até joguei com ele e hoje quando enfrento eu falo “esse é chato”, é o Salah. A gente jogou junto na Roma. Por mais que eu conheça ele, toda vez que jogamos contra o Liverpool é sempre difícil. Ele leva o lateral até lá embaixo pra abrir espaço nas costas, porque ele sabe que na corrida ele é muito rápido. Então é um jogador que é sempre chato jogar contra”.
O brasileiro está bem adaptado aos embates contra equipes e jogadores da Premier League e a vida em Londres. Após mais de quatro temporadas no Chelsea, ele passou brevemente pelo Lyon, até voltar à capital inglesa para defender o West Ham.
A grande mudança na rotina veio com os filhos. Pai de um casal e esperando o terceiro filho, Emerson deixou de lado o videogame e passou a valorizar mais os raros momentos de descanso.
“Eu jogava bastante videogame, mas depois das crianças eu dei uma diminuída no fluxo. Mas a rapaziada traz o videogame pras concentrações. O Paquetá joga, o Benrahma, o Aguerd. E eles ficam lá, discutindo, mas acredito que o Paquetá tá na liderança do campeonatinho que eles jogam no Fifa. Eu fico mais de expectador. Quando a gente vai concentrar eu só quero descansar, porque em casa tem de jogar bola, fazer isso, fazer aquilo”.
Foto destaque: Marc Atkins/Getty Images
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