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·10 de novembro de 2025
Bruno Henrique: do veredito de 12 jogos à liberdade provisória – o que esperar do julgamento final no STJD

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·10 de novembro de 2025


O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, vive uma montanha-russa judicial na esfera desportiva.
Condenado inicialmente a 12 jogos de suspensão por manipulação de resultados, o atleta conseguiu um efeito suspensivo que o mantém em campo. No entanto, o desfecho final se aproxima, com o recurso marcado para ser julgado pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima segunda-feira, 10 de novembro.
Em um julgamento que agitou o futebol nacional, a Primeira Comissão Disciplinar do STJD impôs uma dura punição a Bruno Henrique: 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil.
A acusação, baseada no Artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), aponta que o jogador teria agido de forma desleal e fraudulenta ao forçar um cartão amarelo em uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023, visando beneficiar apostadores em um esquema de fraude.
A condenação inicial serviu como um forte aviso da Justiça Desportiva contra a manipulação, alinhando-se à tendência de tolerância zero do STJD em casos que afetam a integridade das competições.
Após a decisão, a defesa do Flamengo agiu rapidamente, entrando com um recurso e solicitando o efeito suspensivo da pena. O STJD acatou o pedido, garantindo uma sobrevida esportiva ao atacante.
Com a decisão, a pena de 12 jogos está temporariamente suspensa. Isso significa que, independentemente da gravidade da acusação, Bruno Henrique está liberado para atuar nas principais competições nacionais e internacionais (Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores), sendo um reforço crucial para o elenco rubro-negro.
Status atual: Bruno Henrique é réu na Justiça Comum do DF por fraude e condenado (com efeito suspensivo) no STJD, mas segue vestindo a camisa do Flamengo.
A próxima segunda-feira, 10 de novembro, será o dia da verdade para o atleta. O Pleno do STJD – a última instância da Justiça Desportiva – irá analisar o recurso da defesa e da acusação, logo começa um novo julgamento.
Neste julgamento, os auditores terão alguns caminhos principais:
O mais viável é a preliminar suscitada, que passou o prazo para denúncia, inclusive foi bem apertado o placar 3 x 2 contra a prescrição, agora serão 9 auditores, e a defesa do Julgador joga todas as fichas nesta preliminar.
No mérito, temos três cenários:
Independentemente do resultado, a decisão do Pleno não afeta o andamento do processo criminal que corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), onde Bruno Henrique se tornou réu pela mesma acusação.
O caso é um claro exemplo da autonomia entre a Justiça Desportiva (que pune a infração às regras do esporte) e a Justiça Comum (que lida com o delito criminal), o último movimento foi em setembro de2025, quando o Ministério Público recorreu da decisão que rejeitou a acusação de estelionato, buscando reverter essa decisão na Segunda Instância do TJ-DF.
A expectativa é de um julgamento tenso e de alto impacto, que definirá não apenas a situação de Bruno Henrique, mas também o posicionamento final do STJD contra a manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Segunda feira será decisiva na vida do atleta, acredito que a liminar vai ser reconhecida, absolvendo o jogador, tudo por erro da acusação, que passou do prazo para denuncia, mas se está for superada, acredito na manutenção da pena dada de 12 jogos de suspensão.









































