Stats Perform
·22 de setembro de 2018
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Zagueiro do Chelsea, Gary Cahill deu a entender que seu tempo dentro do clube pode vir a acabar em janeiro de 2019, já que tem sido deixado de fora por seu novo técnico, Maurizio Sarri.
O jogador de 32 anos ainda não estreou nesta temporada pelos Blues por não ter espaço ao lado dos atuais defensores: Antonio Rudiger, David Luiz e Andreas Christensen.
Cahill retornou tarde para a pré-temporada com o clube após sua participação na Copa do Mundo com a Inglaterra, e com seus colegas em boa forma, foi ficando cada vez mais difícil de conseguir uma posição entre os titulares.
O inglês, que vinha sendo um jogador regular desde 2012 - quando chegou do Bolton Wanderers e foi o capitão do time durante a conquista da Premier League e FA Cup nas últimas duas temporadas - agora procura um retorno ao time titular, e admitiu que seu futuro pode ser longe de Stamford Bridge.
“Eu percebi que, às vezes, temos que tomar decisões difíceis e o futebol não espera pelas pessoas”, disse Cahill após a vitória do Chelsea contra o PAOK, na Grécia, na última quinta-feira (20).
“Não quero me precipitar, mas do jeito que as coisas estão agora, é provável que eu possa sair em janeiro. O que quer que meu futuro me guarde, em termos de clube, isso (Chelsea) será uma grande parte da minha vida como jogador. Eu tenho o máximo respeito por todos aqui”.
O ex-jogador do Aston Villa demonstrou entender a importância de colocar o time como prioridade, embora tenha admitido que está sendo difícil de engolir este começo de temporada, e que ainda pretende falar com Sarri sobre sua não-inclusão na equipe.
“Primeiro de tudo, o time está indo bem e é o mais importante”, disse Cahill. “Tenho sido parte dele por seis anos, joguei a maior parte desses anos, e estou definitivamente achando difícil lidar com a situação deste ano. Eu não conversei com o técnico sobre isso ainda. Acho que vou falar logo, só para saber como estão as coisas e o que vai acontecer”.
“O mais importante aqui é o time, mas tenho que olhar para a minha situação e o meu futuro. Enquanto estiverem ganhando partidas, você deve sentar e lidar com isso. Para mim, fazer isso durante toda a temporada será muito difícil. Tudo chega ao seu fim um dia. Sempre tive vontade de jogar futebol. Não sou um cara que aceita deixar de jogar. Para mim, jogar é tudo. E a carreira de cada um é curta”, finalizou.