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·21 de novembro de 2025

Campeão Mundial vê em Garro ou Arrascaeta resposta à carência da Seleção Brasileira

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Em conversa exclusiva com a ESPN, o lendário Roberto Rivellino, ícone da Seleção Brasileira e ex-camisa 10 de Corinthians e Fluminense, abordou a atual carência de um meia-atacante clássico no futebol do país, posição que marcou sua trajetória.

Rivellino também revelou seus favoritos entre os jogadores com perfil de “camisa 10” atualmente em atividade e que ele consideraria convocar para a Copa do Mundo de 2026. Curiosamente, os dois atletas mencionados não são brasileiros, reforçando a ausência dessa referência no cenário nacional.


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Hoje nós temos uma carência. Se Garro ou ou Arrascaeta fossem brasileiros, poderíamos estar bem servidos nesse setor. O Arrascaeta é um jogador pensante, tem um toque de bola diferente – disse.

Para Rivellino, Lucas Paquetá, meio-campista do West Ham e convocado por Carlo Ancelotti em três ocasiões, ainda não se destacou como peça fundamental na Seleção, especialmente durante os períodos em que Neymar esteve ausente das convocações.

Infelizmente hoje temos o Paquetá e eu não sei do que ele joga, se joga de ponta, no meio… No fim, ele acaba não jogando nada! Hoje os conceitos mudaram, porque hoje o treinador gosta que o jogador seja polivalente. O Zagallo me colocou como um ponta falso, mas era um meia muito definido. Hoje fala muito no coletivo. Eu gosto do coletivo, o coletivo está em primeiro lugar, mas você tem que ter a diferença. A individualidade de cada jogador pode fazer a diferença em campo, e foi isso que nós sempre tivemos no futebol brasileiro – finalizou.

No Flamengo, a camisa 10 passou a ter novo dono após a saída de Gabigol: Arrascaeta. O uruguaio, que já carregava o número em sua seleção, agora assume a responsabilidade de ser o principal articulador do time carioca, símbolo de criatividade e liderança dentro de campo.

Enquanto isso, no Corinthians, a história do número 10 teve contornos diferentes. Rodrigo Garro recebeu o prestigiado número em 2024, sucedendo a Matías Rojas, mas precisou ceder o posto ao holandês Memphis Depay, que tinha garantido no contrato o direito de vestir a camisa. Ao contrário de Arrascaeta, Garro ainda não estreou pela seleção argentina, tornando sua trajetória pelo número 10 mais curta e menos consolidada.

O contraste entre os casos evidencia como o mesmo número pode representar diferentes histórias e pressões, dependendo do clube e do contexto do atleta.

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