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·15 de junho de 2024

Carille não nega pressão e diz que Santos merecia “sorte melhor” contra o Operário

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Nesta sexta-feira, o Santos perdeu para o Operário em Ponta Grossa, por 1 a 0, e afundou em crise na Série B do Campeonato Brasileiro. Após a quarta derrota seguida na Segunda Divisão, o técnico Fábio Carille reconheceu o momento ruim, mas disse que o time merecia “sorte melhor” no Paraná.

“Nesses quatro jogos, houve situações em que nós merecíamos sorte maior ou uma definição melhor. Por exemplo, o jogo contra o Botafogo-SP. Criamos muitas chances, muitas. O adversário chegou pouco, mas acertou dois chutes e saímos derrotados. Isso não é desculpa, mas é o que aconteceu. Hoje acho que merecíamos sorte melhor, pelo final do jogo, o segundo tempo, onde o Brazão praticamente não trabalhou. Nós estávamos jogando, tentanto e errando, com as características de Guilherme e Furch dentro da área. É um estilo de jogo que eu gosto, de um pivô, alto, que incomoda na bola aérea. Nós fomos para essa pressão, digamos assim, organizada. Tirando um volante [Schmidt] e colocando um meia [Serginho] para ajudar na criação, mas infelizmente não conseguimos fazer o gol”, avaliou o treinador.


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O comandante alvinegro também justificou a escalação do lateral Hayner, que atuou como um atacante pelo lado direito. Ele afirmou que queria dar mais profundidade à equipe e que o jogador está habituado à função.

“A ideia do Hayner era que a gente desse profundidade. Essa posição não é uma novidade para ele. Já jogou no Atlético-GO, no Coritiba e em vários times nessa linha de frente. Não é nada de novidade para ele. O Otero é um cara que gosta mais de receber bola no pé, não dá muita profundidade. Essa era a ideia. Não sei qual leitura ele teve ali para ficar impedido nos lances, depois vamos rever e analisar isso. Acho que o nosso meio de campo está circulando muito bem a bola, e falta uma definição melhor quando a bola chega nos lados. O Pedrinho, até por uma falta de ritmo de jogo, tomou decisões que poderiam ser melhores. A bola chegou nele para que fizesse as jogadas, mas ele não terminou bem. Para mim, tenho claro que é a falta de ritmo de jogo. É um jogador que ficou um mês parado, estamos acelerando o processo desses jogadores para que eles possam nos ajudar o quanto antes”, comentou.

O resultado aumentou ainda mais a pressão sobre Carille. O Alvinegro Praiano segue fora do G4 e caiu para o sexto lugar da tabela de classificação da Série B, com 15 pontos. Em entrevista coletiva, após mais uma derrota, o treinador não negou a cobrança e disse que “futebol é resultado”.

“Futebol é resultado. Sei disso. Tenho uma diretoria muito próxima, que acompanha tudo o que eu faço no dia a dia. Eles são muito presentes e isso é muito importante. Mas a gente sabe que futebol é resultado. Não tem outro caminho”, afirmou o comandante, que ainda valorizou a entrega do Peixe dentro de campo.

“O time lutou até o final, isso ninguém pode reclamar. Se nós empatássemos antes, poderíamos tentar buscar a vitória. Jogamos em cima do adversário, é claro que demos a chance do contra-ataque para eles. É ter sabedoria nesse momento, mostrar o que nós erramos, mas também aquilo que fizemos de bom, para tentar ganhar confiança e, dentro da nossa casa, reverter essa situação”, concluiu.

Extremamente pressionado pela sequência negativa, o Santos entra em campo novamente na próxima quarta-feira, contra o Goiás. O duelo está agendado para as 19h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 11ª rodada da Série B.

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