Gazeta Esportiva.com
·11 de fevereiro de 2024
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Thiago Carpini conheceu a sua primeira derrota no comando do São Paulo. Neste sábado, o Tricolor perdeu por 2 a 0 para a Ponte Preta, fora de casa, pela sétima rodada do Campeonato Paulista. O técnico não vê o resultado como consequência da ressaca do título da Supercopa e lamentou a falta de efetividade da sua equipe.
“Resquício do que passou, não. Tivemos uma boa atuação no Morumbi no meio de semana. O passado mais próximo é o Água Santa e não a Supercopa. Na minha avaliação, foi um jogo muito controlado pelo São Paulo. Não foi brilhante, mas também não aconteceu muita coisa. As iniciativas do jogo fotos muito mais do São Paulo. Criamos algumas chances no primeiro e segundo tempo”, disse.
“Sabemos da dificuldade que é enfrentar a Ponte aqui. A dificuldade de adaptação também, o gramado é mais pesado, alto e irregular. Nos segundo tempo eles reclamaram da iluminação… São coisas que não podemos controlar. Não foi pro isso que perdemos, mas são pontos a serem destacados. A Ponte foi mais efetiva. As chances reais foram do São Paulo enquanto estava 0 a 0. Tivemos coisas positivas e negativas. A Ponte foi mais eficiente”, completou.
O comandante também rechaçou uma falta de concentração do elenco durante a partida e destacou que é preciso extrair as coisas boas deste revés.
“A derrota é inevitável, ia acontecer em algum momento. Não muda nossas convicções. Não vejo um São Paulo desconcentrado. Talvez um pouco abaixo do que sempre foi. Mas vale enaltecer que em muitos momentos tivemos muita competitividade. Eu levaria mais em consideração as condições do jogo, o gramado, a claridade do jogo”, contou.
“É uma adaptação muito diferente do queremos no Morumbi. Essa adaptação requer um tempo. Temos que nos adaptar e nos leva a errar um pouco mais. Não vejo falta de concentração. Não trabalhamos em cima de resultado. Vamos extrair as coisas boas e o que não funciona temos que fazer funcionar”, ampliou.
Carpini foi obrigado a fazer duas substituições antes do segundo tempo. Rato saiu no começo do jogo e Galoppo não voltou do intervalo. Ambos sentiram dores na coxa. Segundo o técnico, isso também atrapalhou.
“Logo no começo o Galoppo sentiu um incômodo. Ameaçou sair, mas ficou e foi muito guerreiro. Está com a coxa muito inchada. O Rato sentiu um incômodo também. O atleta fica receoso. Acabou que não funcionou algumas coisas que treinamos. Eles flutuariam quase como dois meias. Tínhamos trabalhado isso para controlar o jogo, jogar no campo deles. Isso pode ter atrapalhado um pouco o que planejamos”, disse.
Apesar do revés, o Tricolor segue na ponta do grupo D, com 13 pontos, um a mais que o São Bernardo, que aparece em segundo.
O São Paulo volta a campo na quarta-feira, quando recebe o Santos, pela oitava rodada do Paulistão. A bola rola no gramado do Morumbis a partir das 19h30 (de Brasília).
“Derrota não tem momento bom, mas é inevitável. Todos se preparam para vencer e tem suas qualidades. Hoje aconteceu. Claro que seria importante ser invicto, mas as derrotas também podem ser importantes para algumas questões internas, para evoluir e ajustar. Agora é um clássico, contra uma equipe que vem bem na competição”, finalizou Carpini.