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·24 de novembro de 2025
CBF amplia vagas e revoluciona calendário do futebol feminino a partir de 2026

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A CBF anunciou nesta segunda-feira, 24, grandes mudanças para o futebol feminino no país através de uma grande reformulação no calendário de competições, incluindo Série A1, Série A2, Série A3, Copa do Brasil e Supercopa do Brasil. A definição aconteceu após consulta de especialistas, clubes, federações, atletas e o próprio corpo técnico da entidade.
A nova programação reformula a estrutura das principais competições femininas do país, promovendo mudanças no volume de partidas das equipes de elite e oferecendo perspectivas de crescimento para as equipes que estão na base da pirâmide.
De acordo com a CBF, o investimento total será de R$ 685 milhões nas competições femininas, com aumento de 41% de datas neste calendário, 84% no número de partidas e 69% de vagas no calendário nacional.
Entre as nove competições organizadas pela CBF no futebol feminino, a que abre o novo calendário é a Supercopa, no dia 8 de fevereiro, disputada entre a equipe campeã da Série A1 e da Copa do Brasil Feminina. A premiação é de R$ 1 milhão para as campeãs e R$ 600 mil para as vice-campeãs. O mando de campo será definido em consenso entre CBF e os clubes participantes.
A Série A1, principal competição do calendário feminino, terá início em 15 de fevereiro e final com data-base em 4 de outubro, com o número de clubes ampliado de 16 para 18 participantes. A competição terá as datas-base às quartas-feiras e domingos, e passa a ter 23 datas, duas a mais do que teve em 2025, o que representa um aumento de 134 para 167 jogos.
Cada clube participante terá uma cota fixa de R$ 720 mil, com um acréscimo de R$ 20 mil a cada partida de primeira escolha pelo detentor com transmissão nacional. A premiação para a equipe campeã será de R$ 2 milhões, e de R$ 1 milhão para a vice. Duas equipes serão rebaixadas para a Série A2. A partir de 2027, a CBF exigirá que todas as atletas participantes tenham contrato profissional assinado.
A Série A2, segunda divisão do futebol feminino, terá início em 14 de março e final prevista para 19 de setembro, com aumento de 13 para 21 datas (o que representa aumento de 70 para 134 jogos) e o número de 16 clubes participantes mantido. As datas-base das rodadas são quartas-feiras e sábados.
O formato da competição passa por alteração, com turno único e grupo único na 1ª fase. As cotas aos clubes participantes passam por reajuste de 2,4 vezes, passando a R$ 360 mil para cada na primeira fase. Quatro clubes se classificam para a A1 e dois são rebaixados para a A3.
A Série A3, terceira divisão, terá início em 21 de março e término previsto para dia 5 de setembro. O aumento será de 11 para 14 datas: de 78 para 126 jogos. Ao todo, serão 32 clubes com todas as unidades federativas representadas. O formato será de turno e returno na 1ª fase. A data-base das partidas será sábado.
A cota para cada clube participante terá reajuste de 3,3 vezes, passando a R$ 120 mil na primeira fase. Os quatro melhores sobem para a A2.
A Copa do Brasil Feminina passará de 65 para 66 participantes, reunindo os clubes das três divisões nacionais. O início será em 22 de abril e a previsão de término é em 15 de novembro. O número de jogos passa de 64 a 72, com uma mudança de 8 para 11 datas.
A estreia das equipes segue semelhante, com os clubes da A3 participando desde a 1ª fase, os da A2 entrando a partir da 2ª fase e os da A1 apenas na 3ª fase. A partir das quartas de final, porém, até a decisão do certame, os jogos serão de ida e volta. As datas-base são quintas-feiras e domingo. Os confrontos e mandos de campo de cada fase serão definidos por sorteio. As cotas de participação de todas as fases serão dobradas em relação ao formato de 2025.
Além das competições principais, a CBF também fez ajustes estruturais no calendário das equipes de base, aumentando datas e cotas para sub-20, sub-17, além das ligadas sub-16 e sub-14.
Outra mudanças anunciada pela CBF foi o apoio a atletas inscritas em competições da entidade que são mães e estão em fase de lactação. Elas poderão levar seus filhos para viagens oficiais, com todos os custos de deslocamento pagos pela própria entidade.









































