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·20 de outubro de 2025

CBF divulga áudios do VAR de pênaltis marcados para o Mirassol contra o São Paulo

Imagem do artigo:CBF divulga áudios do VAR de pênaltis marcados para o Mirassol contra o São Paulo

A CBF divulgou, na noite deste domingo, os áudios do VAR dos dois pênaltis marcados para o Mirassol na vitória por 3 a 0 sobre o São Paulo, no Estádio Campos Maia, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. A segunda penalidade, convertida por Carlos Eduardo, foi a que gerou maior polêmica.

O pênalti foi marcado após um toque de mão de Lucas dentro da área. O lance, porém, envolveu outras duas situações: um impedimento de Danielzinho no início da jogada e uma interpretação da interferência ou não do atleta na jogada que levou à penalidade cometida pelo camisa 7 do São Paulo.


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O árbitro de vídeo Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC) entendeu que Lucas estaria com o braço aberto e recomendou a revisão do lance para o árbitro de campo Matheus Delgado Candançan.

“Que pega na mão ok, mas eu quero ver antes a ação dele. Ele vai para cabecear… eu quero ver se pega na cabeça dele. Ela não pega na cabeça, vai direto na mão. E essa mão, ele não está disputando com ninguém. Ele vê todo o trajeto da bola e ergue o braço, tá? Não é um movimento para cabecear. Não é uma mão de disputa, é uma mão que está aberta e que não é justificável por essa ação”, explicou Rodrigo D’Alonso.

No áudio divulgado, também é possível ouvir a conversa de Lucas com Candançan, no qual o atacante admitiu o toque de mão. “Ele está falando que pega na mão dele, D’Alonso”, disse o árbitro. “Mas a mão está colada no corpo”, alegou o jogador do São Paulo.

Revisão recomendada

Em meio à discussão, Rodrigo D’Alonso entendeu que não houve disputa e recomendou a revisão do lance. “A bola vai direto na mão, não tem disputa, vou te chamar. Recomendo revisão para possível penal”, disse.

“O braço dele nessa situação onde ele está subindo, está descolado do corpo, ampliando espaço corporal. Não tem o movimento de cabeça onde ele joga a bola, correto?”, avaliou Candançan. Em sequência, o árbitro de vídeo traçou as linhas e constatou o impedimento de Danielzinho, mas deixou a decisão nas mãos do juiz de campo.

“Ele está o tempo todo com ela [mão] erguida. Agora, só vou passar uma linha para ver se o jogador que está do lado dele ali atrapalha ele. Aí agora você avalia a interferência”, disse D’Alonso.

Depois de ver o lance por diversos ângulos, Candançan questionou: “Vê se tem uma situação onde ele toca nele. Coloca uma câmera para mostrar interferência. Esse jogador tem um contato lá, é isso?”. “Quem cabeceia é o Lucas, ele está atrás do Lucas. Olha a distância que ele está do Lucas”, respondeu o árbitro de vídeo.

Depois de toda essa conversa, que resultou em uma paralisação de pelo menos cinco minutos, Matheus Delgado Candançan concluiu que Danielzinho não interferiu na jogada e marcou o pênalti para o Mirassol.

“Ele não tem contato lá, né? Ok. O Lucas não está vendo esse jogador, ele não impacta na ação dele. Vocês concordam?”, perguntou o juiz. “Em nenhum momento ele interfere na ação do Lucas”, respondeu D’Alonso. Um outro membro da equipe de arbitragem também concordou com a decisão.

Primeiro pênalti causou menos polêmica

O primeiro pênalti apitado por Candançan neste domingo causou um pouco menos de polêmica. Aos 31 minutos do primeiro tempo, Alan Franco tinha a bola sob controle, mas perdeu para Carlos Eduardo dentro da área. O argentino derrubou o jogador do Leão. Inicialmente, o jogo seguiu, mas Rodrigo D’Alonso Ferreira interferiu e sugeriu a revisão do lance.

“Impacto claro. Para o jogo, Matheus. Eu só vou ver o app porque o puxão na bermuda é muito claro, tá? Matheus, vou recomendar a revisão para um possível penal e vou checar o app”, destacou o árbitro de vídeo.

Depois de ir ao monitor e rever o lance, Candançan concordou com o VAR da partida e viu o puxão como causa da penalidade. Este foi o segundo gol do Mirassol no jogo, em cobrança convertida por Reinaldo.

“O jogador defensor [Alan Franco] vê que vai perder a bola e tem um puxão claro no shorts que impacta sim na ação. Seguiu, tudo limpo? Ok, vou voltar com a revisão de pênalti”, concluiu o árbitro paulista.

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Pênalti cometido por Alan Franco foi cobrado por Reinaldo (Foto: Raphael Marques/RP FOTOPRESS)

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