MundoBola Flamengo
·26 de junho de 2025
CBF estuda implementar impedimento semiautomático no Brasileirão em 2026

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·26 de junho de 2025
O começo da gestão de Samir Xaud à frente da CBF tem sido marcada por projetos modernos para o futebol brasileiro. Além do fair play financeiro, a entidade deseja implementar o impedimento semiautomático na primeira divisão do Campeonato Brasileiro em 2026.
De acordo com o "ge", a Comissão de Arbitragem já estuda a viabilização da ferramenta para o próximo Brasileirão. O presidente é um dos nomes que mais apoiam o projeto.
Após definir a empresa prestadora do serviço, a CBF trabalha com o prazo de quatro a seis meses para implementar o impedimento semiautomático.
O gasto com a tecnologia está estimado em aproximadamente R$ 100 mil por partida. Caso se confirme, a entidade deve desembolsar cerca de R$ 38 milhões nos 380 jogos do Campeonato Brasileiro.
O impedimento semiautomático existe desde a Copa do Mundo de 2022. Desde então, a tecnologia foi utilizada em jogos da Champions League, Supercopa Europeia, Premier League e na atual Copa do Mundo de Clubes.
No Brasil, o sistema foi utilizado pela Federação Paulista nas finais do Estadual entre Corinthians e Palmeiras. Segundo a entidade, o custo total foi de R$ 1 milhão.
A ferramenta consiste na recriação 3D dos lances, que é apresentado automaticamente à arbitragem sobre a posição relativa dos jogadores no momento exato em que a bola é tocada.
Além disso, as bolas contêm sensores que captam rapidamente os toques dos atletas. Com isso, uma Inteligência Artificial aciona rapidamente os árbitros em caso de impedimento.
Um dos projetos de Samir Xaud é a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro. A CBF já definiu o grupo de trabalho que vai elaborar o FPF no país.
Além do Flamengo, outros 34 clubes fazem parte da equipe de debate em prol da definição do melhor modelo junto a entidade. O primeiro encontro para a discussão do tema está previsto para o dia 13 de julho.
"O fair play financeiro também será uma prioridade da nossa gestão. Considerando a complexidade do tema e as diferentes formas de regulação, a CBF irá promover um amplo debate com a participação ativa de clubes, federações e especialistas. Nossa ideia é que seja instituído imediatamente um grupo de trabalho sobre fair play financeiro no âmbito da CBF", afirmou Samir Xaud ao assumir a presidência.
Com o FPF, clubes que não honram com seus compromissos serão penalizados por conta de atrasos de pagamento. O Internacional, por exemplo, ainda deve ao Flamengo referente à compra do volante Thiago Maia.
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