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·22 de setembro de 2025

CBF já trabalha com data para introduzir Fair Play Financeiro no Brasil

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai avançando cada vez mais no projeto de implementação do Fair Play Financeiro no futebol local. Reuniões já acontecem entre clubes e federação, além de consultores da ideia. A proposta, porém, ainda precisa definir os tópicos que serão apresentados.

E essa apresentação, vital para a aprovação do projeto, está prevista para o fim deste ano. Segundo o "ge", o palco será o evento Summit CBF Academy, em São Paulo, no dia 26 de novembro. O início da aplicação no futebol brasileiro começaria em janeiro de 2026.


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As ideias do modelo brasileiro e fair play também se inspiram em outros países que adotaram o sistema com sucesso. Claro que, levando em consideração as particularidades do futebol local, a proposta receberá ajustes significativos.

Fair Play brasileiro se distancia do espanhol

Por exemplo, a concepção do projeto implementado na Espanha pede aprovação prévia das contas dos clubes, em uma postura de prevenção que não será replicada no Brasil. A ideia é analisar — e punir, se for o caso — apenas com os fatos já realizados.

CBF e clubes terão nova reunião

Por fim, há um encontro previsto entre a confederação e os clubes, marcado para outubro. É mais uma oportunidade para que ideias sejam debatidas entre as partes, como exigências ou oposições dos próprios times. Com o fim da reunião, ideias debatidas terão 15 dias para serem sugeridas à versão final do documento — prevista para ser entregue até o início de novembro.

O entendimento atual da entidade é de que a recepção tem sido positiva por parte dos clubes, que, em sua maioria, não se opuseram ao projeto. Questões menores têm sido discutidas, como gastos tributários, mas é algo que não se configura como um impedimento.

Punições do Fair Play no Brasil

Naturalmente, a possibilidade de novas punições por inadimplência também norteia o discurso. No entanto, não há muitas novidades neste ponto, já que o modelo brasileiro deve mesmo seguir o que é feito no restante do mundo.

Assim, em casos de transgressão ao Fair Play Financeiro, as punições previstas giram em torno de multa, impedimento de registrar atletas (o famoso Transfer Ban) e perda de pontos em competições. Essas, obviamente, precisam ser regidas pela entidade.

E a previsão de introdução do modelo no futebol é para janeiro, mas de forma escalonada. Isso significa que as regras serão impostas aos poucos, de maneira a permitir uma aclimatação dos clubes. A ideia é de que o projeto esteja funcionando totalmente em um prazo de cinco anos.

"Queremos criar um modelo de futebol autossustentável. Você só vai gastar o que arrecada. Um clube que está devendo, mas contratando jogadores de milhões, prejudica um clube menor que paga suas contas em dia, tem salários em dia. Queremos evitar esse desequilíbrio", disse Samir Xaud, presidente da CBF.

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