Jogada10
·25 de novembro de 2025
CBF lançará Fair Play Financeiro com plataforma de fiscalização e sanções imediatas

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·25 de novembro de 2025

A CBF anuncia, na próxima quarta-feira (26), em evento em São Paulo, as regras do Fair Play Financeiro que passarão a valer a partir da temporada 2026. Nesse sentido, a entidade fará uma concentração de informações de custos de elencos, endividamento, transações e outros movimentos dos clubes em uma plataforma de fiscalização. A informação é do portal “ge”.
O monitoramento ocorrerá em três janelas anuais: 31 de março, 31 de julho e 30 de novembro. Esse sistema (DTMS) servirá de controle contínuo para fiscalizar dívidas entre clubes a partir de 1º de janeiro. A Domestic Transfer Matching System é uma ferramenta da Fifa que a entidade utilizará para gerenciar o registro e a transferência de jogadores no futebol brasileiro.
Em relação ao endividamento, os clubes devem controlar suas finanças para essa dívida não ser superior a 45% do seu faturamento anual, algo que deverá ser respeitado até a temporada de 2030. A aplicação das sanções serão de forma gradual, para que os clubes consigam se adequar de forma equilibrada.
Caso o clube não se encaixe neste perfil, uma comissão do Sistema de Sustentabilidade Financeira prevê uma escada de sanções. Entre elas, advertência, multa, retenção de receita, transfer ban, perda de pontos, rebaixamento e cassação de licenças.
O intuito é viabilizar a troca de informações entre clubes e CBF e dar transparência aos processos. Dessa forma, a plataforma estará conectada ao TMS (Transfer Matching System, ou sistema de correspondência de transferências na tradução da sigla da Fifa), que é a principal fonte de monitoramento de pagamentos de contratações.
Diante disso, os próprios clubes devem abastecer a ferramenta com suas informações. Eles terão que cadastrar as transações, algo que será essencial para inscrever os jogadores contratados no BID.
O regulamento, portanto, terá quatro pilares definidos no sistema de sustentabilidade financeira (SSF). Entre eles, controle de dívidas em atraso de clubes com outros clubes, com funcionários e com autoridades públicas e equilíbrio operacional de clubes. Além disso, o controle de custos com elenco proporcionais à capacidade financeira do clube e de endividamento de curto prazo, o que prevê estrutura de capital sólida e níveis sustentáveis de alavancagem financeira.
Por fim, entre as dívidas assumidas a partir de 1º de janeiro de 2026, o controle será imediato. Com isso, um clube entrará em “monitoramento” quando sua avaliação anual apresentar déficit. As regras são salários, encargos, direitos de imagem e amortizações têm limite de 70% das receitas dos clubes na Série A. Na Série B, o limite é de 80%.









































