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·12 de novembro de 2025
CBF vai implementar Fair Play Financeiro a partir de janeiro de 2026; confira as regras

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·12 de novembro de 2025

A CBF estabeleceu, na última terça-feira (11), o planejamento do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro, que irá entrar em aplicação a partir de janeiro de 2026. O projeto já é aplicado em alguns países da Europa, como Espanha, França, Inglaterra, e Itália, sendo monitorado pela UEFA, entidade máxima do futebol europeu.
Inicialmente, o Fair Play Financeiro será imposto de forma gradual. As equipes terão a obrigação de impor limites às despesas de amortização e remuneração de jogadores a, no máximo, 70% de toda a receita até 2029. O nível de endividamento de curto prazo não poderá ser superior a 45% da arrecadação, com verificações continuadas sobre a folha de balanço e pagamento de contratações, implementando um controle mais rígido a partir de abril do ano que vem. Esta determinação entrará em vigor plenamente em 2029.
Os clubes que não seguirem os termos do projeto irão pagar sanções. Com um sistema de punições progressivas já definido, a equipe que violar a primeira regra deverá apresentar uma programação de ação e ficará sob monitoramento contínuo da CBF. A partir da segunda violação, as penalidades graduais serão impostas aos clubes, de acordo com a gravidade da transgressão. São elas, em ordem:
As determinações do Fair Play Financeiro para equipes entrarem em acordo coletivo com credores ou recuperação judicial serão distintas de abril de 2026 em diante. Os clubes que estiverem dentro destas condições deverão limitar a folha de pagamento no mesmo patamar da média do trimestre anterior ao início do processo, de acordo coletivo ou recuperação judicial, preservando o equilíbrio financeiro.
Além desta regra, as equipes inseridas neste contexto só poderão comprar novos jogadores se também venderem, evitando aumentar suas dívidas para preencher o elenco durante o processo de recuperação. Este sistema terá fases de transcrição até 2028, ano no qual as determinações entrarão em aplicação plena. O regulamento segue a linha do modelo da UEFA, adapatado à realidade financeira da modalidade no Brasil. Os clubes terão o direito de fazer ajustes até a apresentação final na CBF Summit.
O projeto ainda conta com outros estatutos em seu planejamento. Até o primeiro mês de 2026, os times deverão quitar novas dívidas com credores relevantes. Já os endividamentos anteriores, poderão ser regularizados até novembro do mesmo ano.
Ademais, as equipes terão a obrigatoriedade de apresentar recitas relevantes iguais ou maiores aos custos relevantes com o intuito de atingir um resultado operacional não negativo. O estágio de transcrição permite adaptação gradual às novas exigências e será realizado entre 2026 e 2027.
Por fim, uma fiscalização contínua acerca da folha de pagamento e balnaço de contratações entrará em vigor, com controle mais rigroso a partir de abril de 2026.









































