AVANTE MEU TRICOLOR
·15 de dezembro de 2025
CEO do São Paulo se defende após ser citado em áudios de escândalo: “Eu sou um dos que mais quer os fatos elucidados”

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·15 de dezembro de 2025

Uma das vozes mais esperadas para se pronunciar sobre o escândalo da venda irregular de camarotes para um show no Morumbi, que culminou nesta segunda-feira (15) na queda de Douglas Schwartzmann, então responsável pelas categorias de base do clube, e Mara Casares, ex-mulher do presidente e diretora cultural e de eventos, o CEO do São Paulo, Márcio Carlomagno, se pronunciou nesta noite.
Mencionado nos áudios divulgados pelo portal ‘Globo Esporte‘ de conversas entre Mara, Schwartzmann e a responsável por denunciar o esquema, Carlomagno afirmou em entrevista ao site que seu nome foi usado de forma indevida. E que o São Paulo vai apurar todos os fatos com rigor.
“Eu sou um dos caras que mais quer que se elucidem os fatos. A gente precisa ter clareza. Estou dentro de uma citação, talvez como ferramenta de pressão que eles utilizaram, não sei o porquê. Hoje de manhã pedi para que fosse instaurada uma sindicância, interna e externa. No qual eu também serei ouvido. A externa precisa ser independente. Na interna, faremos todo o processo”, disse.
Carlomagno foi mencionado por Mara e Schwartzmann como o responsável por ceder o camarote polêmico, localizado ao lado do espaço oficial da presidência no Morumbi.
O CEO declarou que tomou conhecimento da gravação apenas pela reportagem e entende que a citação a ele pode ter sido uma “ferramenta de pressão” usada pelos acusados sobre a intermediária, para que ela retirasse o processo que poderia expor o clube. Ele reforçou que “é um dos que mais querem” que os fatos sejam elucidados, defendendo total clareza sobre o que ocorreu com o camarote utilizado no show da Shakira.
O áudio em questão mostra Douglas e Mara descrevendo o uso do camarote como algo “não normal” e afirmando que “todo mundo ganhou”, além de atribuírem a Carlomagno a concessão do espaço para exploração no show da Shakira.
Diante da repercussão e da suspeita de esquema clandestino de venda de ingressos, Schwartzmann e Mara já haviam pedido licença de seus cargos, enquanto o clube anunciou oficialmente que fará “devida apuração dos fatos” antes de definir medidas. O caso é apurado também pela Polícia Civil.









































