
Central do Timão
·17 de outubro de 2025
Chefe do departamento médico do Corinthians pede desligamento do cargo e critica presidente do clube

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·17 de outubro de 2025
Ao longo desta sexta-feira, 17 de outubro, André Jorge pediu demissão do cargo de chefe do departamento médico do Corinthians. De acordo com a informação do Meu Timão, a saída ocorreu por motivos de divergência entre o departamento médico e a diretoria do clube no dia a dia do CT Dr. Joaquim Grava.
Em entrevista ao ge.globo, o profissional revelou que já havia pedido demissão do cargo quando o Corinthians contratou Ricardo Galotti para ocupar a sua função e ainda citou a influência política na escolha do profissional citado. Ele ainda ressaltou que sua saída do Alvinegro não tem ligação com o alto número de desfalques da equipe nos últimos meses.
Foto: Bruno Granja/Agência Corinthians
“Há dois meses, o presidente Osmar entrou e contratou o médico do São Paulo (Ricardo Galotti) para assumir o meu lugar. Eu pedi demissão naquele dia porque foi tudo escondido, até mesmo do Fabinho (Soldado, executivo de futebol). Ele (Stabile) disse que era um pedido do grupo político do Fran Papaiordanou (conselheiro do clube). Naquela época, o presidente não aceitou a minha demissão, refez o departamento e me manteve na chefia. Mas, de lá para cá, tem acontecido algumas coisas para me minar, alguns desmandos do meu trabalho.”
“Não, de forma alguma. O Corinthians é o clube que mais rápido recupera jogadores no Brasil. O Reverson (preparador físico) e o Bruno (fisioterapeuta) fazem um trabalho incrível. O Bruno levou mais de R$ 1 milhão em equipamento novo para o Corinthians em permuta. Tudo coisa de primeira linha que não tinha no clube. A torcida bate na preparação física, mas eles trabalham muito pelo clube, pelo elenco. Jogador parado é dinheiro no ralo”, iniciou.
Em seguida, comentou que a indefinição quanto ao seu contrato de trabalho com o clube era um aspecto que incomodava. André também fez elogios ao executivo de futebol Fabinho Soldado, eximindo o dirigente da situação: “O Fabinho sempre me apoiou. Liguei hoje para o Fabinho e expliquei meus motivos. Depois, o Osmar me ligou dizendo que ia tentar me segurar. Disse que assinaria hoje meu contrato de renovação, mas é conversa fiada. Eu estou há semanas tentando falar com ele. Nunca me atendeu, nunca falou nada. O Fabinho tentou reverter, mas entreguei o cargo.”
“O cara (Ricardo Galotti) entrou do meio para o final da temporada sem conhecer nossos processos e nossas chancelas, mas ele era o homem do presidente. Não renovaram o meu contrato, voltei a reclamar com o presidente Osmar e me responderam que o clube estava com dificuldades financeiras. Então, dei um ultimato”, continuou.
Por fim, voltou a falar sobre o quanto a questão política no Corinthians atrapalha e interfere o trabalho dos funcionários do clube no CT Dr. Joaquim Grava: “Infelizmente, atrapalha muito o nosso trabalho. Lamento muito pela parte política porque eles (grupos políticos) não pensam no clube. Falei para o presidente: “Trabalhar no Corinthians com apoio já é difícil, agora sem apoio é impossível. Dentro do Corinthians tem uma pessoa muito séria, que é o Fabinho. O Osmar não sabe absolutamente nada de futebol. Quem mantém o clube é o Fabinho.
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