Leonino
·11 de janeiro de 2025
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·11 de janeiro de 2025
Luís Figo, antigo jogador do Sporting, tem estado no centro de uma controvérsia em Espanha. Tudo começou com o anúncio do governo espanhol, que partilhou com os seus habitantes estar a preparar mais de 100 eventos para celebrar a morte do antigo ditador Franco, e assinalar a libertação do país do fascismo que se viva antes da revolução. O assunto tem sido divisório para 'nuestros hermanos', e Figo não teve problema em pronunciar-se, através da rede social X.
"Que pena tenho que todo o dinheiro que será gasto com a celebração de um morto na história de Espanha há 50 anos não seja utilizado para as vítimas da DANA, em Valência, de modo a que saiam o mais rapidamente possível deste inferno. O maior problema hoje em dia são os vivos e não os mortos", atirou o português sobre a situação em Espanha.
Primeiramente foi criticado por Roger Heredia, um jurista e presidente da Associação Banco de ADN e desaparecidos da Guerra Civil, numa resposta partilhada por Gabriel Rufián, político da Catalunha. Heredia escreveu o seguinte: "De ser um grande futebolista a demonstrar que os ricos também podem ter um coeficiente intelectual discutível. Há 100 mil desaparecidos em fossas, à espera que as suas famílias os possam recuperar. Resultado de uma falsa 'transição' e do fascismo, ainda presente".
Mas não foi o único comentário de tom crítico feito à publicação de Luís Figo. Uma das respostas que chamou mais a atenção dizia o seguinte: "O maior problema são os porcos fascistas como tu, escória", em relação ao antigo internacional português.
A ofensa mereceu mesmo resposta do antigo Bola de Ouro: "Fascista? Não gosto deles. O que sou é rico e isso deixa-te com muita inveja, inútil! Escória como tu, que não faz nada e vive de histórias, é quem cataloga as pessoas. Se queres um emprego escreve-me e deixa de viver de subsídios", atirou Luís Figo.
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