Esporte News Mundo
·26 de junho de 2024
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Em ascensão desde que virou treinador profissional, Matheus Costa vive neste momento uma situação que tem atingido bastante treinadores no Brasil. Após assumir o Ferroviário e o Cascavel, o treinador foi vítima da dança das cadeiras em pouco menos de dois meses.
Neste momento, Matheus Costa prioriza projetos mais sólidos para dar sequência à carreira e ter possibilidade de conseguir desenvolver um trabalho estruturado. Cogitado pelo Confiança após a saída de Gerson Gusmão, Matheus Costa se animou com a possibilidade de retornar ao Dragão Sergipano – clube em que foi campeão estadual em 2020 e viveu grande fase -, entretanto as tratativas não evoluíram. Em um momento de retomada da carreira, o treinador analisou o cenário atual de sua carreira e afirmou que o momento é de priorizar projetos onde terá condições de desenvolver trabalhos.
– Estou em um momento importante da carreira, muito mais maduro. Estive em dois clubes que tivemos o trabalho interrompido de forma precoce, e que acredito que poderíamos ter tido melhores resultados. No Cascavel, chegamos as quartas de final e caímos para um finalista. É um momento de priorizar projetos sólidos e com condições de trabalho – explicou.
Além disso, Matheus Costa analisou o momento que vive os treinadores no Brasil. Pertencente a uma safra de treinadores novos e emergentes, o técnico de 37 anos analisou a constante entrada de treinadores estrangeiros no Brasil e o pouco tempo para desenvolvimento de trabalho que os brasileiros tem tido à frente dos clubes.
– Vejo profissionalismo e desenvolvimento em diversas áreas no futebol, porém enquanto estivermos sendo geridos por amadores, a rotatividade de treinadores continuará sendo normal, falta capacidade e conhecimento de muitos clubes que hoje são geridos por amadores – pontuou, antes de finalizar:
– A chegada de treinadores estrangeiros vejo como algo de forma natural com a globalização em que vivemos. Abriu espaço para treinadores de fora como vejo mercados se abrindo para nós. Hoje temos treinadores conquistando espaço em países da América do Sul e do Norte sem contar regiões que já temos história como a Ásia e Emirados.
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