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·22 de março de 2024

COI denuncia nova campanha de desinformação da Rússia

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) sinalizou na noite de quinta-feira (21) uma nova “campanha de desinformação e de difamação dirigida pela Rússia” contra sua organização, após uma semana de desentendimentos entre Moscou e Lausanne.

“Falsas declarações supostamente procedentes da Comissão da União Africana foram feitas pelo mesmo grupo que já atacou de forma semelhante vários líderes políticos mundiais e outras personalidades de alto escalão”, declarou o COI em nota.


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Nestas supostas declarações, “uma pessoa que se fazia passar por presidente da Comissão da União Africana pretendia obter argumentos, principalmente por parte do COI, contra a politização do esporte do governo russo, com o objetivo de preparar uma declaração contra a mesma”, adicionou.

A entidade olímpica, entretanto, não explicou o que levou a estabelecer o vínculo entre estas alegações e uma suposta intervenção russa. Também não indica um grupo específico, mas lembra que em novembro revelou sobre “uma campanha de desinformação e difamação da mesma natureza”.

Em seguida, revelou “supostas declarações de representantes do COI, somadas a informações falsas em artigos compartilhados em contas do Instagram e outras plataformas de redes sociais em diversos idiomas”.

O COI recordou ainda que no início de 2023 “foi produzido um documentário com conteúdo difamatório, narração falsa e informações falsas, usando a voz de um renomado ator de Hollywood gerada por inteligência artificial”.

As tensas relações entre a organização olímpica e o governo russo se deterioraram esta semana, após o COI acusar o país de “politizar o esporte” através dos Jogos da Amizade, lançado em setembro.

Posteriormente, a instância esportiva proibiu a presença de atletas russos, obrigados a competir em Paris-2024 sob bandeira neutra, na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

Na quarta-feira, Moscou acusou o COI de “discriminação” e “neonazismo”, uma declaração que o porta-voz de seu presidente, Thomas Bach, afirmou que “excede tudo o que é aceitável”.

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