Com apetite de quem está há mais de uma década na fila, Uruguai estraçalha Bolívia | OneFootball

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·28 de junho de 2024

Com apetite de quem está há mais de uma década na fila, Uruguai estraçalha Bolívia

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O Uruguai joga com o apetite de quem não é campeão há mais de uma década. Com a fome de gols de um time de Marcelo Bielsa. Como quem tem o melhor futebol da Améria neste momento. Na noite desta quinta-feira, em Nova Jersey, a seleção uruguaia passou fácil pela Bolívia com bela atuação, e uma goleada por 5 a 0.

Com seis pontos, a Celeste Olímpica está praticamente garantida nas quartas de final da Copa América, enquanto os bolivianos, sem pontuar, estão eliminados. Na última rodada, os uruguaios encaram os Estados Unidos, que têm três pontos e ainda lutam por vaga com o Panamá, adversário boliviano também com três pontos.


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Apetite uruguaio

Darwin Nuñez teve a primeira chance logo no primeiro minuto de jogo. Nández roubou bola na direita e cruzou na medida para o atacante, que mandou cabeçada perto da trave. O gol era apenas uma questão de tempo.

A seleção boliviana sofria com a bola pelo alto dos uruguaios. E, aos sete minutos, De la Cruz mandou bola na área, Ronald Araújo testou para o meio e Pellistri apareceu na pequena área apenas para empurrar para as redes.

A seleção uruguaia conseguiu a imposição que se esperava dela em Nova Jersey. Era soberana em campo, e, além de ameaçar pelo alto, também conseguia chegar bem com bola rolando, de pé em pé. A Bolívia só se defendia.

Valverde, de fora da área, parou em Viscarra em uma pancada. Na sequência, Darwin mandou chute para fora quando arriscou de longe. Na área, recebeu cara a cara com Viscarra pela direita, e acertou em cima do goleiro. Quando recebeu em corrida diagonal pela canhota, finalizou com a perna esquerda e Viscarra, dessa vez, não conseguiu evitar o gol.

O apetite uruguaio era impressionante. Em meia hora de jogo, Darwin já havia finalizado cinco vezes. A última delas, a primeira depois do gol, foi uma cabeçada no travessão. 2 a 0 foi até barato para os bolivianos.

Segue o baile

A Celeste Olímpica seguiu envolvente no segundo tempo. Como há muito não se via. Um time confortável e agressivo com a posse da bola. Insinuante. De la Cruz destilava classe. Era o maestro. Sem a bola, também, os uruguaios eram intensos. Pouco deixavam o rival ficar com a bola.

Maxi Araújo quase criou a jogada do terceiro gol. Com um belo giro na área, passou no meio de dois zagueiros e tentou a finalização com a canhota. Viscarra espalmou, mas Pellistri, no rebote, acabou furando.

Aos 31, De la Cruz mandou uma bola espetacular para Maxi Araújo, que saiu na cara do gol. Mesmo desequilibrado, o atacante conseguiu finalizar. A bola ainda bateu no goleiro e foi "chorando" até morrer no fundo da rede.

O quarto, da goleada, saiu pouco depois. Fede Valverde fez boa jogada pela direita, avançou pelo meio e abriu com Pellistri para receber de volta na área. De primeira, o jogador do Real Madrid tocou no canto e mandou para o fundo da rede.

Com o placar já garantido, Bielsa aproveitou os últimos minutos para a torcida uruguaia matar a saudade de Lusito Suárez, que logo recebeu a braçadeira de capitão. A festa ficou completa. Apesar de o gol que fechou a conta não ter sido de Luisito: De Arrascaeta cobrou falta na medida para Bentancur marcar de cabeça. 5 a 0. O melhor futebol da América deu um baile!

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