Comentaristas detonam arbitragem de Palmeiras x River: ‘Medonha’ | OneFootball

O Palmeiras está novamente na semifinal da Copa Libertadores, mas a vitória por 3 a 1 sobre o River Plate, nesta quarta-feira (24), no Allianz Parque, ficou marcada por uma atuação desastrosa da arbitragem. O uruguaio Andrés Matonte conseguiu irritar palmeirenses e argentinos, sendo alvo de duras críticas de comentaristas e torcedores.

Logo no primeiro tempo, o River abriu o placar com Salas, aos sete minutos, e aproveitou-se das inúmeras falhas do árbitro no decorrer do jogo para esfriar o ímpeto palmeirense. “O River contou principalmente com as inúmeras trapalhadas do péssimo árbitro Andrés Matonte”, destacou Milton Neves (UOL).

Em outro lance polêmico, Vitor Roque sofreu falta clara, mas nada foi assinalado. “Se isso aí não é falta, eu nasci em outro planeta”, disparou Luis Roberto na transmissão da TV Globo, classificando a atuação como “catastrófica”.

As falhas continuaram. Acuña, lateral do River, acertou uma cabeçada em Emi Martinez, do Palmeiras, mas sequer recebeu cartão. Para a comentarista Renata Ruel (ESPN), o problema começa na escalação: “Erra principalmente a comissão de arbitragem em escalar esse árbitro para o tamanho do jogo que é. Não agradou nenhuma das duas equipes”.

O Palmeiras conseguiu reagir no segundo tempo com brilho de seus atacantes. Aos cinco minutos, Vitor Roque aproveitou falha de Armani e empatou o jogo. A pressão aumentou no fim, quando Facundo Torres sofreu pênalti, convertido por Flaco López. O argentino ainda marcou um golaço nos acréscimos, garantindo a classificação.

Ainda assim, as críticas ao árbitro não cessaram. Alicia Klein (UOL) foi contundente: “Em uma noite marcada por uma das piores arbitragens já vistas em uma partida internacional de alto nível, o Palmeiras venceu o River. Não se esqueçam deste nome: Andrés Matías Matonte Cabrera”.

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Curiosamente, até mesmo o River, beneficiado em muitos lances, foi à bronca contra a arbitragem após o apito final, alegando prejuízos nos minutos decisivos. “No apagar das luzes, não teve escolha no pênalti cometido pelo próprio Acuña, que acabou expulso com ‘horas’ de atraso”, resumiu Milton Neves.

A vitória classificou o Verdão pela quinta vez em seis anos às semifinais da Libertadores. Mas a noite ficará marcada, além da festa alviverde, como exemplo de como uma arbitragem pode quase comprometer um espetáculo de tamanha grandeza.