Como o futebol brasileiro tem agido em prol da inclusão social? | OneFootball

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·24 de abril de 2024

Como o futebol brasileiro tem agido em prol da inclusão social?

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Diante do crescimento exponencial que o futebol adquiriu na sociedade, não é de se espantar que ele tenha tomado proporção, por vezes, colocada como em separado a sua realidade. Porém, situações tristes como as diferentes violências de gênero (desde casos de assédio sexual a microagressões, piadas, comentários machistas, misóginos e discriminação) acabam recolocando o esporte em seu devido lugar: um reflexo social. Para o bem e para o mal.

Desse modo, é importante dar atenção tanto aos problemas como visibilidade a iniciativas que buscam promover o oposto contexto de inclusão social. Como, por exemplo, a iniciativa de união do Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) e clubes do estado para debaterem medidas de prevenção e conscientização. Seja no investimento em ações práticas como também apoio financeiro a medidas previamente implementadas.


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Em âmbito nacional, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem, desde 2023, um programa que abrange questões de gênero e também de discriminação racial. O Programa Antidiscriminação e AntiAssédio da CBF conta com a expertise da consultoria Travessia e Inclusão para sua aplicabilidade e fiscalização.

Uma longa batalha

Sócia e fundadora da consultoria, Mariana Deperon fez uma abordagem sobre o impacto de tais medidas nos mais diferentes pontos. Para ela, é importante ter a ciência de que o combate a essa situação se dá em médio a longo prazo para todos os interessados em, efetivamente, mudar o panorama vigente de desigualdade:

“Os casos de violência contra a mulher não são uma exclusividade da indústria esportiva, mas ocorrem em toda a sociedade. Não é simples ou rápido solucioná-los. Devemos adotar uma série de medidas que incluem desde a capacitação e a prevenção do problema até a implementação de canais de denúncia. Se os clubes e instituições não abordarem as raízes da questão, não será impossível conquistar uma mudança efetiva. Só teremos ações pontuais e passageiras, que não resolvem os problemas que estão atrelados a um sistema patriarcal com profundas desigualdades para mulheres.”

  • Avaliação quantitativa e qualitativa sobre o ambiente inclusivo;
  • Estratégia de Equidade, Diversidade e Inclusão (DE&I) com a criação de um comitê;
  • Implementação de projetos e um programa detalhado de enfrentamento;
  • Fortalecimento da educação com treinamento para os diferentes níveis do organograma;
  • Política clara de consequências para transgressores.
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