Jogada10
·21 de outubro de 2025
Companhia sueca acerta licenciamento e produzirá produtos oficiais de Maradona

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·21 de outubro de 2025
A companhia sueca Electa Global comunicou, nesta terça-feira (21), que conseguiu a liberação para produzir uma linha oficial de produtos do ex-jogador Diego Armando Maradona. Na verdade, a empresa acertou uma colaboração exclusiva com os cinco filhos do ex-craque argentino. Assim, ela venderá itens em uma marca criada sob a imagem do craque, que morreu em 2020. Inicialmente, a prioridade será a criação de roupas, calçados e acessórios que se configuram como alto padrão com foco para comercialização na Europa.
“No âmbito deste acordo de longo prazo, a Electa será responsável por todos os aspectos relacionados ao design dos produtos, fabricação, comercialização e distribuição, em estreita coordenação com a família”, indicou a empresa em nota nesta terça-feira.
“Não existem muitos produtos oficiais de Maradona. Isto se deve, em parte, ao fato de que isso não foi feito durante sua vida e, desde seu falecimento, sua família e seus filhos não quiseram empreender nada com ninguém. Levou tempo para conquistar sua confiança”, declarou o empresário sueco-iraniano Ash Pournouri, proprietário da Electa, em entrevista à “AFP”.
Vale relembrar que o histórico camisa 10 da Argentina morreu aos 60 anos no dia 25 de novembro de 2020. Na ocasião, ele estava em recuperação de uma intervenção cirúrgica neurológica e sofreu um edema pulmonar.
Alguns dos filhos de Maradona, que a Electa citou em sua nota, reforçaram o simbolismo que o ex-astro carrega.
“O nome de nosso pai tem um significado imenso para milhões de pessoas em todo o mundo. Não se trata apenas de produtos. Trata-se de preservar quem foi Diego: sua paixão, sua energia e seu amor pelas pessoas”, detalharam.
A novidade comercial, aliás, ocorre durante brigas judiciais atreladas ao uso da marca “Diego Maradona”. Em setembro, a Justiça da Argentina apreendeu bens de duas irmãs do ex-astro, de seu antigo representante jurídico, além de outras três pessoas. A acusação era uma suposta gestão fraudulenta da marca do histórico craque.
Além disso, um tribunal de segunda instância de Buenos Aires exigiu o estabelecimento de um processo contra o ex-advogado de Maradona, Matías Morta e de dois dos seus auxiliares pela mesma denúncia. No caso, envolvendo a marca do ex-astro e seus derivados, que de acordo com seus herdeiros deveria ocorrer a transferência para os próprios depois da morte de Maradona. Posteriormente, a decisão da Justiça pediu que houvesse a concessão dos bens tangíveis ou não fossem “imediatamente à propriedade de seus herdeiros”.