Território MLS
·02 de dezembro de 2025
CONCACAF + CONMEBOL: a integração que já mudou o futebol das Américas — e onde pode parar?

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CONCACAF e CONMEBOL sempre habitaram universos separados — 41 países do Norte, Centro e Caribe de um lado; 10 sul-americanos do outro. Mas desde 2023, a relação deixou de ser diplomática e passou a ser um projeto. O que era cooperação virou uma integração técnica, comercial e esportiva que já altera o ecossistema do futebol no continente.
Não é fusão formal. Ainda não. Mas todas as pistas levam na mesma direção.
O acordo estratégico assinado há dois anos abriu caminho para calendários conjuntos, produtos globais e competições cruzadas em três frentes.
Victor Montagliani (CONCACAF) define o movimento como “mutuamente benéfico”: integração sem apagar identidades.
Reportagens recentes, como a do The Athletic/ NYT, confirmam negociações para repetir o modelo 10 + 6 em solo norte-americano.
O combo é tentador: infraestrutura pronta, mercado consumidor amplo e proximidade dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.
É o debate mais sensível — e o mais transformador.
O sucesso comercial da Copa América 2024 reacendeu a hipótese de uma confederação única — 51 seleções, um dos blocos mais fortes do mundo fora da UEFA, com uma “Copa América definitiva” como torneio principal.
Mas há obstáculos:
Mesmo assim, pela primeira vez, não soa como ficção científica, e sim como algo que, para competir com o bloco europeu, faz sentido, principalmente devido à grande ascensão de jogadores de descendência caribenha, mas nascidos na Europa, que resolveram defender as seleções da CONCACAF.
A parceria já transcende a administração. É um movimento estratégico para tornar o futebol das Américas mais competitivo, mais global e mais valioso.
Traz estádios cheios, mais visibilidade, maior intercâmbio e confrontos diretos que aceleram o desenvolvimento técnico.
A pergunta deixou de ser “se”. Indiretamente, as contribuições e interações das duas conferências já ultrapassam resultados e expectativas.
A nova questão é: quem ganha — definitivamente, os Estados Unidos, que se tornam palco da competição, envolvendo toda a América. E quem perde — quando todo o continente jogar como um só?









































