Conhecendo as adversárias: Espanha, a melhor seleção do mundo

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oGol.com.br

·31 de julho de 2024

Conhecendo as adversárias: Espanha, a melhor seleção do mundo

Apesar de ser estreante nos Jogos Olímpicos, a seleção da Espanha é a mais badala dos últimos tempos no futebol de mulheres. Não à toa, é a atual campeã mundial e carrega no time grandes estrelas, como Aitana Bonmatí, melhor jogadora do mundo, e Alexia Putellas, que já venceu duas Bolas de Ouro. Portanto, é a equipe favorita ao título. O torcedor brasileiro terá a chance de ver a adversária atuar com mais atenção nesta quarta-feira (31), às 12h (horário de Brasília), quando as seleções entram em campo pela última rodada da fase de grupos, em Bordeaux.

O momento da Espanha é fruto de um trabalho desenvolvido muito antes de 2023, ano em que foi campeã mundial. La Roja investiu nas categorias de base, focando na formação e desenvolvimento das atletas. Em 2022, as equipes espanholas femininas venceram as Copas do Mundo Sub-17 e Sub-20. Essa geração de ouro, inclusive, foi constituída nessas competições.

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Além disso, a equipe teve o retorno de grande jogadoras como Mapi León e Patri Guijarro, que pediram para deixar de integrar a lista de convocação por discordâncias com a Real Federação Espanhola de Futebol. No entanto, após a saída do presidente da instituição, Luís Rubiales, e da demissão do técnico Jorge Vilda, as atletas voltaram a defender as cores da seleção.

No grupo C, em que estão Brasil, Japão e Nigéria, a Espanha é vista como grande favorita, o que aumenta o desafio para a seleção brasileira.

O que esperar da Espanha?

La Roja forma a equipe quase perfeita. A sintonia entre as jogadoras dentro de campo reflete no jogo coletivo da equipe, mas não para por aí. A velocidade, intensidade e criatividade também são características da seleção, que se destaca pela qualidade individual.

O sincronismo da Espanha pode ser explicado pelo tempo em que as atletas passam juntas, principalmente em seus clubes. A base da seleção é formada por atletas de Barcelona (8) e Real Madrid (7). Somado a isso, entre as 18 convocadas, 15 estavam no título da Copa do Mundo de 2023. As três atletas que não estiveram presente e agora integram o elenco são: Patri Guijarro, Laia Aleixandri e Lucía Garcíaa.

Quem pode assustar?

Aitana Bonmatí, do Barcelona A atual melhor jogadora do mundo pode ser resumida em uma palavra: decisiva. Aitana é o principal nome da Espanha e também do seu clube, o Barcelona. Ambidestra, a atacante tem faro de gol, preenche os espaços do campo e é peça-chave na construção do meio-campo. Bonmatí destaca-se ainda pela sua capacidade de liderança e pelo seu empenho em campo. Seu estilo de jogo fez com estrelas do futebol, como Pep Guardiola, a chamassem de "Iniesta" do futebol feminino.
Salma Paralluelo, do Barcelona Aos 20 anos, Salma desponta como uma das jogadoras mais promissoras do mundo. Veste a camisa da Espanha desde as seleções de base, mas somente em 2023 disputou sua primeira Copa, quando conquistou o título e a premiação de melhor jogadora jovem do torneio. Após se recuperar de uma ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, Salma precisou escolher entre o futebol e o atletismo, esporte que também praticava. A memória da corrida, no entanto, pode ser vista até hoje durante os tiros de velocidade que impõe durante os jogos. Ser veloz é só mais um atributo da jovem canhota que tem seu estilo de jogo alinhado a força e inteligência.
Alexia Putellas, do Barcelona Aos 30 anos, a veterana da equipe espanhola foi eleita duas vezes melhor do mundo e desde 2012, quando chegou ao Barcelona, tem sido uma das principais atletas da equipe catalã. Putellas joga como meia-esquerda, saindo da lateral para o centro do campo, a atleta distribui a bola pelas laterais ou por infiltração, quebrando as linhas de marcação. A jogadora também atua de falso nove e é cobradora oficial de faltas e pênaltis.