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·01 de outubro de 2025
Contas do FC Porto: a diferença de Martín Anselmi nos encargos adicionais e a queda dos “serviços externos”

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·01 de outubro de 2025
O FC Porto regista encargos adicionais com aquisições entre as temporadas 2023/24 e 2024/25, sendo que o agravamento deveu-se, em grande parte, às contratações realizadas em janeiro, nomeadamente Martín Anselmi, assim como William Gomes e Tomás Pérez.
Em 2023/24, os encargos adicionais com aquisições totalizaram 5,2 M€, resultantes das aquisições de Otávio (1,2 M€), Alan Varela (1,2 M€), Nico González (1,1 M€) e outras operações de menor montante (1,7 M€). No exercício mais recente, esse valor aumentou 500 mil euros, para 5,7 M€, impulsionado por contratações como Samu (2,7 M€), Gabri Veiga (1,25 M€) e outras operações (970 mil euros). O acréscimo ocorreu em janeiro, com 409 mil euros associados a Martín Anselmi, 317 mil euros relativos a William Gomes e 93 mil euros pela aquisição de Tomás Pérez.
O valor contabilístico do plantel subiu de 102,7 M€ para 118,8 M€, enquanto o número de ativos passou de 43 para 56. Do total, 15 activos têm um valor superior a 2 M€, contra 12 no exercício anterior.
Na rubrica de clientes relacionada com transações de passes – essencialmente montantes a receber por vendas e valores associados – a principal alteração prende-se com o calendário dos pagamentos: o corrente passou de 6,7 M€ para 61,3 M€, enquanto o não corrente diminuiu de 19,2 M€ para 5,7 M€.
Por seu turno, os valores devidos a fornecedores ligados a transações de passes, sobretudo clubes e agentes, aumentaram no passivo não corrente, de 27,2 M€ para 51,2 M€, enquanto o corrente reduziu de 92,6 M€ para 67,1 M€. Em 2024/25, os principais credores foram Gestifute, de Jorge Mendes (15,2 M€), Al Ahli Jeddah (14,9 M€), At. Madrid (14,2 M€) e Barcelona (13,3 M€).
Relativamente a fornecimentos e serviços externos, registou‑se uma redução de cerca de 10 M€. As quedas mais significativas ocorreram em trabalhos especializados (de 17 M€ para 8,8 M€), subcontratos (7,2 M€ para 6,5 M€), direitos de imagem de atletas (6,7 M€ para 3,8 M€), conservação e reparação (3 M€ para 1,4 M€) e despesas de representação (1 M€ para 202 mil euros). Em contrapartida, aumentaram sobretudo rendas e alugueres (1,6 M€ para 3,2 M€) e comunicação (795 mil euros para 1,4 M€).
Por fim, nos custos com pessoal, as remunerações dos órgãos sociais caíram de 2,6 M€ para 660 mil euros; as remunerações de atletas e equipa técnica desceram de quase 63 M€ para 53 M€; já as de pessoal aumentaram de 9,7 M€ para 13,5 M€. Globalmente, os encargos com remunerações reduziram‑se em 1 M€.
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