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·08 de dezembro de 2025

Corinthians ajusta plano do RCE, aceita exigências da Justiça e detalha impacto de dívidas externas ao regime

Imagem do artigo:Corinthians ajusta plano do RCE, aceita exigências da Justiça e detalha impacto de dívidas externas ao regime
  1. Por Henrique Pereira / Redação da Central do Timão

O Corinthians apresentou uma nova proposta no Regime Centralizado de Execuções (RCE) e aceitou todas as condições impostas pela Justiça para evitar a interrupção do processo, segundo informações do Uol Esporte. O documento revisado traz, pela primeira vez, uma descrição detalhada do peso das dívidas que estão fora do regime e aponta que cerca de 20% da receita anual do clube já está comprometida com essas obrigações.

A medida foi tomada após o juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo rejeitar a versão anterior do plano, embora tenha concedido prazo para correções. Entre as exigências apresentadas pela Justiça estavam a entrega de documentação completa, ajustes na distribuição de receitas e explicações mais claras sobre débitos com a Caixa Econômica Federal, tributos parcelados e obrigações esportivas.


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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Na resposta encaminhada ao Judiciário, o clube ressaltou que o percentual destinado ao RCE acaba sendo absorvido por outras dívidas externas ao regime. Entram nessa conta os pagamentos referentes ao financiamento da Neo Química Arena, valores parcelados com o fisco e acordos firmados junto à Câmara Nacional de Resoluções de Disputas (CNRD).

Com base em uma receita anual estimada em R$ 1 bilhão, o Corinthians informou que essas obrigações totalizam aproximadamente R$ 200 milhões por ano, o que representa 20% de toda a arrecadação. No plano ajustado, o clube se compromete a repassar ao menos 4% da receita mensal no primeiro ano após a homologação. Esse percentual subiria para 5% no segundo ano e chegaria a 6% a partir do terceiro, sempre com validação periódica do administrador judicial e homologação do juiz responsável.

A estrutura geral do plano foi mantida, prevendo o pagamento de 60% dos débitos nos primeiros seis anos e a quitação do restante nos quatro anos seguintes. O Judiciário já havia considerado o formato legal, apesar das contestações apresentadas por parte dos credores. Para atender às determinações da Justiça, o clube promoveu ajustes adicionais: eliminou a categoria dos chamados “credores parceiros”, manteve os “credores aderentes” com correção pelo IPCA e reduziu para 30 dias o prazo dos leilões reversos, estabelecendo regras mais claras para antecipação de pagamentos mediante deságio.

Ao apresentar os números, o Corinthians reconheceu que opera com margens financeiras reduzidas, mesmo mantendo receitas elevadas. O clube argumentou que, sem a flexibilização do percentual destinado ao RCE, haveria risco para o equilíbrio do fluxo de caixa e para o cumprimento das demais obrigações simultâneas. Com isso, a diretoria solicita a homologação do plano revisado e aguarda o novo parecer do administrador judicial, etapa essencial para a continuidade do regime.

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