Corinthians atrasa parcela de acordo com CNRD e corre contra o tempo para evitar transfer ban | OneFootball

O Corinthians não efetuou o pagamento de R$ 4,5 milhões referentes à primeira parcela de uma dívida renegociada com a CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), da CBF. O prazo era até o final do dia da última quinta-feira, 17 de julho, de acordo com a informação publicada inicialmente pelo portal UOL Esporte.

No órgão da CBF, que foi criado para solucionar débitos com atletas, treinadores, intermediários e até outras equipes, o principal credor do Corinthians é o Cuiabá, com R$ 18 milhões à receber – referente à aquisição do volante Raniele, em janeiro de 2024. O time mato-grossense, inclusive, deve acionar a CNRD para solicitar um transferban ao Alvinegro, previsto em caso de atrasos desse tipo.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O plano de pagamento foi homologado em abril e prevê o pagamento de R$ 76 milhões por parte do Corinthians a clubes e jogadores. A quitação das pendências seriam realizadas a cada três meses pelos próximos seis anos, com aumento gradual das parcelas ao longo do tempo. De cada parcela a ser paga pelo Corinthians, 80% das cifras totais serão destinadas ao credor principal do processo. O restante, por sua vez, irão para honrar os compromissos de honorários advocatícios.

Apesar do atraso, da quitação da primeira parcela do acordo, a CNRD oferece, ainda cinco dias de tolerância. Neste caso, o Alvinegro teria até a próxima terça-feira, 22 de julho, para regularizar a situação. Se não houver, será aplicado um transferban ao clube do Parque São Jorge por pelo menos seis meses, não sendo possível a suspensão do mesmo com a regularização.

Credores do Corinthians na CNRD Foto: Reprodução

Em entrevista à Rádio Bandeirantes na noite da última quinta-feira, o diretor financeiro do Corinthians, Emerson Piovesan, afirmou que não há recursos no caixa do clube para a quitação da parcela em atraso, mas que a mesma será paga dentro do prazo limite.

“Nós temos alguns valores pendentes. Realmente tenho que assumir que temos, mas a gente tem toda uma sequência de pagamentos. Não temos recursos para esse pagamento. A gente tem um valor a ser pago hoje (quinta-feira), mas que a gente tem cinco dias, que vence dia 22, para a gente fazer esse pagamento. Tem uma tolerância de mais cinco dias e vence dia 22. A gente está em busca de recursos para fazer esse pagamento”, revelou.

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