Corinthians tenta fechar contas de 2025 com uso de premiações e possível empréstimo junto à LFU

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Central do Timão

·27 de novembro de 2025

Corinthians tenta fechar contas de 2025 com uso de premiações e possível empréstimo junto à LFU

Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Vivendo uma grave situação financeira, com dívidas ultrapassando a casa dos R$ 2,7 bilhões, o Corinthians estuda alternativas para superar o desafio de quitar dívidas imediatas (como o acordo feito junto a Memphis Depay), manter em dia a folha salarial e também derrubar o transferban imposto pela FIFA, que impede o clube registrar novos jogadores e ameaça o planejamento do departamento de futebol para 2026.

A solução mais provável para o impasse vem de uma combinação que inclui o uso de receitas futuras com a obtenção de um empréstimo emergencial, já autorizado pelo Conselho de Orientação (CORI). A maior urgência é acertar os R$ 41,5 milhões (em valores corrigidos) devidos ao Santos Laguna-MEX pela contratação do zagueiro Félix Torres, em 2024 – dívida que causou o transferban em vigor atualmente.

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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

No entanto, outros R$ 41,5 milhões também precisarão ser pagos ao meia paraguaio Matías Rojas, que deixou o clube unilateralmente em 2024 e também possui decisão favorável da Corte Arbitral do Esporte (CAS) para receber os valores. O clube busca acertar esta pendência, ainda que por meio de um acordo, para evitar uma nova punição da FIFA.

Em relação a premiações, o Alvinegro conta com duas receitas. Uma delas virão da cota de desempenho via Liga Forte União (LFU), cujo valor final depende da campanha no Campeonato Brasileiro e da audiência. Outra é a premiação da Copa do Brasil, torneio pelo qual o Corinthians já garantiu R$ 20,6 milhões pela presença na semifinal, valor ao qual poderão se somar outros R$ 33,1 milhões (em caso de ida à final) ou ainda R$ 77,2 milhões (caso o time chegue à final e conquiste o título).

A depender da necessidade, a diretoria alvinegra está autorizada pelo CORI a contrair até R$ 72,5 milhões em empréstimo junto à própria LFU, com juros de CDI + 3%, a serem pagos com descontos nas cotas de TV de 2026. O valor real de uma possível transação, no entanto, ainda não está definido, pois considera quais despesas ficarão de fato descobertas após as premiações entrarem no caixa do clube.

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