Craques repatriados, Oscar e Neymar colecionam lesões e decepcionam São Paulo e Santos | OneFootball

"Deixe o futebol antes que o futebol te deixe". A máxima é frequentemente repetida como um alerta para atletas veteranos que tentam prolongar suas carreiras, muitas vezes sem escutarem os avisos do próprio corpo. De volta ao Brasil depois de longa temporada, Oscar e Neymar tentam provar que ainda é cedo para serem representados pela frase, mas com constantes problemas físicos, seguem decepcionando por São Paulo e Santos.

Para Neymar, de 33 anos, a meta principal ao retornar ao Brasil é a Copa do Mundo de 2026. Em decadência física desde os tempos de PSG, o grande craque brasileiro de sua geração teve de lidar com melancólica passagem pela Arábia Saudita, preterido e encostado, por conta da impossibilidade de se apresentar em plena forma após lesão.

O Santos parecia o lugar ideal para recuperar a forma. Ídolo, "em casa", Neymar teve tempo para se recuperar e ganhou a sequência que pretendia para recuperar o ritmo de jogo. Pouco mudou, no entanto. Os problemas físicos continuaram a o acompanhar. Ao todo, foram apenas 21 jogos em 2025, pouco mais de 1500 minutos em campo, com seis gols e três assistências. Para piorar, a pressão na Vila cresceu pelo momento do clube, na luta contra o rebaixamento.

Oscar vivia um momento distinto. Ao contrário de Neymar, vinha de uma temporada de destaque na China, com 39 jogos, 16 gols e 29 assistências. Números que indicavam que o meia estava ainda em plena capacidade para ajudar o São Paulo. A readaptação do jogador, no entanto, tem sido turbulenta.

Com os mesmos 21 jogos de Neymar, o São Paulino tem acumulado lesões, algumas inusitadas, como ao fraturar três vértebras. Não atua desde o dia 19 de julho. Embora recuperado, tornou-se mais uma vez desfalque no Tricolor, com lesão na panturrilha. Quando em campo, geralmente sem ritmo, não chegou a brilhar, com dois gols e cinco assistências.

Em uma época em que a preparação física faz com que grandes estrelas prolonguem cada vez mais suas carreiras, Neymar e Oscar colecionam decepções em 2025. Conseguirão reverter a tendência natural de queda?