Jogada10
·24 de novembro de 2025
Crespo freia expectativas por retorno de trio no São Paulo

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·24 de novembro de 2025

Mesmo ainda vivo na disputa por uma vaga na próxima edição da Libertadores, o São Paulo já trabalha paralelamente no planejamento para 2026. O cenário financeiro difícil impõe limitações, mas o técnico Hernán Crespo tem sido firme em um ponto. Afinal, ele quer o elenco mais fortalecido e sem depender do retorno de jogadores que lidam com graves lesões.
Crespo tratou de minimizar qualquer expectativa sobre o trio Oscar, Lucas e Calleri, todos fora do restante da temporada e com situações clínicas distintas. Oscar vive o caso mais delicado. Após sofrer uma síncope vasovagal, o meia reavalia inclusive a continuidade da carreira e ainda não sabe se voltará a jogar futebol.
Lucas, que trata dores persistentes no joelho direito e passou por infiltração, só deverá retornar aos gramados em 2026, já com o planejamento voltado para uma recuperação plena. Calleri, por sua vez, segue em transição física após cirurgia para reconstrução dos ligamentos do joelho esquerdo. Assim como os companheiros, o centroavante só será opção novamente na próxima temporada.
“Já sabemos que para o próximo ano muitos estão voltando de lesões graves. Se você monta um time com Oscar, Lucas, Calleri, por exemplo, e eles não estão durante toda a temporada… Podemos pensar que são o futuro? Não sei. Se o Calleri volta a ser o Calleri, se o Lucas volta a ser o Lucas, se o Oscar volta a jogar… A construção passa por esse elenco”, disse Crespo.

Calleri, Lucas e Oscar não devem jogar mais em 2026 – Foto: Divulgação/São Paulo
“Se depois durante a temporada o Calleri volta a ser o Calleri, o Lucas volta a ser o Lucas, talvez, tomara se o Oscar voltar… Vão ser reforços. Para mim é assim. Temos que melhorar o elenco atual”, completou.
A orientação interna para o próximo mercado é clara. O São Paulo vai atrás de jogadores jovens, fisicamente confiáveis e capazes de sustentar uma temporada longa. Após o clássico perdido para o Corinthians, Crespo já havia enfatizado essa necessidade:
“No próximo mercado, a coisa principal é a saúde. Depois vamos ver se tem talento. Acho que neste momento temos que pensar nisso. Tentar recuperar e ver no mercado a possibilidade que temos economicamente de ter jogadores com saúde, de jogar 65, 66, 70 jogos que podemos ter no próximo ano”.
Com o departamento de futebol ciente das prioridades e das limitações, o São Paulo tenta equilibrar ambição esportiva e realidade financeira enquanto projeta um 2026 mais competitivo. Contudo, sem depender de milagres médicos.
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