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·14 de dezembro de 2025
Crónica de A Bola volta a atacar Mourinho e o Benfica

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·14 de dezembro de 2025

Mais um dia, mais uma crónica anti-Benfica no jornal A Bola. Quando é preciso atacar o Benfica, o guião é simples: chama-se João Pimpim e cumpre-se a agenda do dia — atacar o clube, o treinador e o grupo de trabalho.
A crónica de hoje intitula-se “José Mourinho cada vez mais ‘à paulada’”, numa tentativa pouco subtil de descredibilizar o treinador por ter dito verdades incómodas à imprensa e a alguns comentadores. Queixa-se Pimpim de que Mourinho se vira contra árbitros, comentadores e jornalistas. O que convenientemente esquece — ou finge esquecer, porque não encaixa na narrativa — é que o treinador do Benfica também falou de si próprio e dos seus jogadores quando teve de criticar. Fê-lo publicamente, de frente, sem se esconder. Mas isso não interessa à crónica.
José Mourinho chegou ao Benfica e abriu os treinos, foi o treinador que mais tempo deu à comunicação social em conferências de imprensa, e deixou apenas uma regra clara: “Portem-se bem e terão mais. No dia em que se portarem mal, já sabem.”
Ora, o que estamos a ver é precisamente isso: estão a portar-se mal. E não se trata de crítica — porque a crítica faz parte do futebol e Mourinho sempre conviveu bem com ela. Quem enfrentou a imprensa espanhola no Real Madrid, até a dormir lida com a imprensa portuguesa. O problema são as mentiras, as insinuações e a criação artificial de temas, na esperança de gerar ruído.
João Pimpim é reincidente neste comportamento. Basta recuar às suas crónicas para perceber que não existe uma única que não ataque o Benfica ou o seu treinador. Desde a chegada de Mourinho, é sempre o mesmo registo: bota-abaixo, desvalorização e insinuação. Não há exceções.
Depois não se queixem quando o Benfica ignora determinados órgãos de comunicação social, não lhes dá conteúdos ou não os convida para certos momentos. O clube não exige ausência de crítica — exige honestidade intelectual. E figuras como João Pimpim representam tudo o que está errado no jornalismo desportivo português: agenda, má-fé e militância disfarçada de opinião.
Quem se porta mal, tem de lidar com as consequências.









































