Cuca analisa derrota para o Santos, vê resultado como justo e fala sobre fator psicológico do time | OneFootball

O começo do jogo foi muito parelho, muito igual. Tínhamos até o controle do jogo, um jogo sem muitas chances, que era mais disputado do que jogado. Até que tivemos um erro de passe central, o que é um perigo. Desse erro veio o escanteio e dali o gol do Santos. A partir daí, vira um nova partida. Tudo o que o eles queriam e que eu queria também, era sair na frente. Mas para utilizar da velocidade dos meus atacantes, eu precisava que meu meio fizesse eles jogarem, o que não aconteceu. O Santos competiu mais do que a gente, marcou melhor. Em 3 minutos sofremos o segundo gol. O jogo hoje, em um aspecto geral, apesar de melhorar no segundo tempo, foi um jogo ruim, uma partida que não encaixou. Em cima do que planejamos, foi uma partida muito ruim e a derrota acaba sendo justa. O próximo jogo é sempre o mais importante em uma tabela de 38 jogos. Não tivemos o começo que queríamos, mas quem sabe domingo a gente melhore, fecha Cuca.

Hoje acabou sendo um jogo atípico. Nas outras partidas acho que fomos relativamente bem ou bem. Tudo isso visto que, mesmo sem os pontos que era para ter, somos a equipe que mais finaliza, que mais tem posse de bola. ‘Mas isso não adianta’. Isso é o que se faz no jogo, os números estão aí para mostrar isso. Não temos feito os gols, estamos devendo nesse quesito.

“Precisamos avaliar bem as coisas, nos concentrar melhor. Não podemos mais tomar gol de bola parada. Treinar é o único remédio! Agora é ganhar o jogo seguinte, é isso que precisamos vencer. Nos mobilizar para não entrar em crise. Se não ganharmos logo, podemos entrar em uma crise e isso a gente não quer. Acaba com o seu psicológico e o do seu adversário cresce. Foi o que aconteceu com o Grêmio! Quando tivemos as chances de sair na frente, a pressão era grande em cima de alguns jogadores deles por parte da torcida do Grêmio. Depois que fizeram um gol, os mesmo jogadores quando davam um “balão”, eram aplaudidos. Tudo muda no contexto do jogo, o emocional começa a jogar favoravelmente. Estamos jogando com ele (emocional) sempre contra.

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