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·10 de maio de 2024

D’Alessandro se emociona com tragédia no RS e pede união

Imagem do artigo:D’Alessandro se emociona com tragédia no RS e pede união

Ídolo do Internacional, o ex-jogador Andrés D’Alessandro é um dos mais ativos no auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Argentino naturalizado brasileiro, ele tem casa em Porto Alegre, cidade que foi bastante afetada pela tragédia no estado.

D’Ale falou nesta sexta-feira sobre um suposto “marketing” que famosos estariam fazendo em cima de ações para ajudar a população atingida pelos temporais. À “Rádio Gaúcha”, ele tratou de negar a informação e enfatizou que as pessoas precisam ter um lado mais humano.


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“As pessoas falam que somos marqueteiros, que fazemos para aparecer. Se tem um momento para aparecer é esse aqui. Quem critica, espero que ajude, criticar e ajudar eu aceito, agora criticar e não ajudar, ficar em casa e não fazer nada, eu não aceito. São momentos onde a gente precisa de união”, disse o ex-jogador, antes de complementar:

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Rio Grande do Sul vive sua pior tragédia ambiental da história – Reprodução/Internet

“Temos que acreditar no ser humano. Calamidades que acontecem, a pandemia, a enchente em setembro, agora veio de vez em todo o nosso estado, isso só iguala todos nós. Não adianta ter dinheiro, não adianta ter nada nesse momento. O dinheiro só soluciona para poder comprar coisas e ajudar, como a gente está fazendo”.

D’Alessandro elogia atitude de Marcelo Moreno

D’Alessandro citou ainda o apoio do ex-jogador Marcelo Moreno, que também tem sido voluntário na entrega dos donativos. O argentino comentou ainda o caso de um torcedor do Inter, que perdeu tudo na enchente, mas que teve um suspiro de alegria ao ver o ex-jogador colorado, que atuou por quase 14 temporadas no clube gaúcho, conquistando 13 canecos.

“Ontem no campo da polícia foi incrível. Tem muitos abrigados lá e eles me enxergaram de longe e vi um rapaz correndo com o casaco do Inter na mão. “D’Ale, eu perdi tudo”, mas ele tinha o casaco do Inter na mão e não tinha perdido. “Mas isso aqui eu não perdi”, ele falou para mim. “Eu estava dormindo, mas eu te enxerguei e eu não posso não ter tua assinatura”. Ele estava com um sorriso por ter me visto lá ajudando”.

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