Daniel Marcos relembra problemas com lesões e explica ‘dor irreversível’ que causou aposentadoria | OneFootball

Daniel Marcos foi uma das principais promessas para a lateral direita do Corinthians nos últimos anos. Contudo, na reta final do processo para se tornar profissional, passou a sofrer com diversas lesões de ligamentos. Isso o tirou dos gramados por meses e, atualmente, ele está aposentado do futebol.

“Eu, infelizmente, sofri com que muitos jogadores hoje, nos dias de hoje, como pede bastante a parte física, sofri com muitas lesões sérias no joelho. Não foi acúmulos de lesões musculares que falaram, tipo assim, ah, Daniel, você precisa dormir mais, você precisa suplementar mais. Não, sempre foi lesão séria de infelicidade no joelho ainda, né”, iniciou o jogador, em entrevista à Central do Timão.

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

“E mesmo tratando no melhor lugar, pra mim, em questão de… Porque o Joaquim Grava tem bastante experiência com isso, desde o Ronaldo, e também pegando o Mazziotti. Então, foram profissionais que eu consegui, assim, ter um bom norte de poder voltar a jogar, mas foram muitas lesões em sequência, né, e muitas lesões sérias, cada lesão levando aí de 8 a 10 meses fora, entendeu?”, complementou.

Após tratar o joelho no clube, Daniel Marcos estava apto para voltar a jogar e chegou a iniciar os treinos com o Corinthians, mesmo que de forma separada. Contudo, acabou sofrendo uma nova fatalidade, mas desta vez no músculo da perna.

“Quando eu volto a jogar, ainda tenho uma lesão no músculo, que é o músculo principal para deixar o joelho saudável, sabe? Então, esses aí foram os principais fatores para pensar, colocar na balança também e ver que tinha dado um certo tempo de parar”, explicou.

“Pode treinar, pode até tomar injeção pra ficar monstro. Se você tá fora do gramado por muito tempo, quando você vai voltar para aqueles piques, pro cruzamento, para voltar, bater, sente aí, eu tenho a pior lesão de coxa também”, completou.

A primeira lesão séria de Daniel Marcos foi do ligamento colateral anterior, a mais grave no mundo do futebol. Contudo, após se recuperar desta, ele acabou sofrendo com outras até chegar na cartilagem, que acabou causando mais dor para o atleta. Essa foi o estopim para o pensamento de encerrar a carreira.

“E a última, que foi a de cartilagem, foi a que foi irreversível a dor, sabe. Convivi com a dor até o final da carreira, só com 23 anos. Conviver com a dor até quando? Até, vamos dizer assim, até os 33 anos. É difícil.”, disse Daniel.

“Dois exemplos bons do Corinthians, é o Renato Augusto, que tem uma lesão tão feia de cartilagem. Só que ele pode levantar a mão para o céu e agradecer porque ele conhece o Mazziotti. O Mazziotti é preparador físico pessoal dele. Esse aí é fenomenal. Esse aí é um top 1 para mim. E ele conseguiu ajudar o Renato Augusto para continuar jogando, principalmente no Corinthians”

“E o outro caso que já terminou no fim triste é o próprio Vilson, né? Teve uma lesão de cartilagem e teve que encerrar a carreira porque não aguenta de dor, entendeu?”, completou.

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