Danilo diz que jogadores não são insensíveis ‘ao sofrimento de muita gente’ e lembra perda de amigo morto por Covid-19 | OneFootball

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·16 de junho de 2021

Danilo diz que jogadores não são insensíveis ‘ao sofrimento de muita gente’ e lembra perda de amigo morto por Covid-19

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O Brasil se prepara para a próxima rodada da Copa América. Na próxima quinta-feira (17) às 21h. Na tarde desta quarta-feira (16), Danilo deu entrevista coletiva e falou sobre o momento da Seleção Brasileira. Além disso, o lateral falou sobre a relação dos jogadores com o momento tão difícil que vive o mundo em meio a pandemia de Covid-19.

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– Se pegarem meu histórico na Seleção Brasileira, eu perdi a Copa América em 2015 e 2016, por causa de lesão. Então realmente eu poderia ter tido uma sequência maior de jogos, e tive estes contratempos. Mas no momento, posso dizer que me encontro em minha plenitude física, técnica e mental na minha carreira. Isto se reflete nas minhas atuações, na Seleção Brasileira, na Juventus que é meu clube. Isso de afirmar que é meu momento é difícil. A competição é muito grande, a concorrência sempre é grande. E o futebol é dinâmico. As coisas mudam muito rápido – disse

Mas eu me sinto muito preparado, mais que em outras oportunidades, para dar minha contribuição para a Seleção. E me sinto feliz. Procuro aproveitar cada momento. eu costumo dizer que a cada manhã que acordo e me vejo dentro deste ambiente é a realização de um pequeno sonho a cada dia – disse Danilo sobre a sequência de jogos que vive na equipe – completou Danilo.

O lateral falou também sobre a questão de o Brasil não enfrentar muitas equipes europeias na preparação para a Copa do Mundo. “A maioria dos jogadores atuam na Europa há bastante tempo, em ligas competitivas. Quando não as melhores de cada país. É claro que quando juntam e formam o conjunto, nem sempre é uma matemática exata. Graças a Deus temos um treinador muito experiente e que lida muito bem com isso e sabe trabalhar e potencializar cada um dentro de suas características. Entretanto, não considero super importante fazer jogos contra seleções europeias. Claro que seria interessante para nós fazer jogos contra todos os tipos de escolas e futebol. Mas a maioria dos jogadores atuam na Europa e tem a sabedoria sobre a intensidade e tem a sabedoria sobre a intensidade. Tem entendimento sobre o que pedem jogos contra equipes europeias. Realmente se pudéssemos jogar contra diferentes tipos de escola, seria bom para nós. Mas não vejo como uma coisa essencial para chegarmos à Copa do Mundo e outras competições“, disse.

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Danilo ressaltou também o trabalho que a Seleção faz e a busca por equilíbrio. “O Cristiano Ronaldo, que é meu companheiro de clube na Juventus, também foi no Real Madrid, falou há alguns dias que o importante são os resultados e os números, o resto é conversa fiada. Realmente no futebol de hoje em dia, com tanto equilíbrio, preparação muito parecida de todas as equipes, onde todos têm acesso a dados, informações, fica difícil de surpreender, dar show. Eu acredito no equilíbrio, nos números, em uma leitura que vá além de jogar bem ou mal. Aqui dentro da Seleção temos este tipo de trabalho, de leitura e acompanhamento, onde observamos cada processo e momento do jogo. Assim que funciona. Há quem vence, há quem não vence. o futebol é exatamente assim“, analisou.

O lateral falou também sobre a relação dos jogadores com a pandemia, ao ser questionado sobre uma postagem em suas redes sociais. “Muitas vezes nós atletas não temos o poder de decisão. Mas naquele texto quis, simplesmente, demonstrar que nós, principalmente na Seleção Brasileira, não somos insensíveis, ao momento que muita gente está passando, ao sofrimento de muita gente“, disse Danilo.

Naquele dia eu havia perdido uma pessoa jovem, de 28 anos, da minha cidade, Bicas (MG), uma cidade pequena, mas que perdeu muita gente para o Covid. Me deixou muito tocado, porque era um jovem que eu tive uma infância ligada a ele também, ao meu bairro. E ter a notícia que ele havia falecido pelo Covid me tocou muito naquele dia. Eu quis demonstrar que não somos insensíveis a tudo que está acontecendo pelo Covid, a todo sofrimento das pessoas – completou.

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