
Gazeta Esportiva.com
·17 de outubro de 2025
De olho na liderança, André Jardine e treinador ex-Cruzeiro se enfrentam em clássico no México

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·17 de outubro de 2025
Na madrugada deste sábado, o Estádio Ciudad Universitaria será palco de mais um capítulo de uma das maiores rivalidades do futebol mexicano. Em partida válida pela 13ª rodada da Liga MX, o América, comandado pelo técnico brasileiro André Jardine, encara o Cruz Azul, dirigido pelo argentino Nicolás Larcamón, ex-Cruzeiro.
Com um histórico recente de grandes jogos e as duas equipes separadas por apenas dois pontos, brigando diretamente pela liderança do Apertura 2025, o duelo é aguardado com ansiedade no México.
O América é o vice-líder com 27 pontos e vem embalado com uma sequência de três vitórias consecutivas. A equipe de Jardine vive um dos momentos mais dominantes de sua história. Desde que chegou ao clube, em junho de 2023, o técnico brasileiro conquistou seis títulos, incluindo o tricampeonato mexicano consecutivo.
Em quatro edições do Campeonato Mexicano já disputadas no comando do América, André chegou à decisão em todas e tornou-se o técnico mais vencedor da história do clube, que completou 109 anos no último dia 12.
Foto: Divulgação
Por sua vez, o Cruz Azul também atravessa ótima fase. Sob o comando de Larcamón, que teve breve passagem pelo Cruzeiro em 2024, a equipe celeste engatou uma sequência de sete vitórias na competição e ocupa a quarta posição, com 25 pontos.
No primeiro semestre, o clube conquistou a Concachampions e garantiu vaga na Copa Intercontinental da FIFA – torneio que substitui o antigo Mundial de Clubes – em que enfrentará o campeão da Libertadores no dia 10 de dezembro.
Nos últimos anos, América e Cruz Azul vêm protagonizando os confrontos mais marcantes do futebol mexicano. A final do Clausura 2024, vencida por 1 a 0 no agregado, garantiu o bicampeonato nacional a Jardine. Nos dois torneios seguintes, ainda antes da chegada de Larcamón, os rivais voltaram a se encontrar nas semifinais, e o América levou novamente a melhor em ambas as ocasiões, mesmo com o adversário chegando como favorito.
O troco veio na Concachampions 2025, quando o Cruz Azul eliminou o time de Jardine nas quartas de final e seguiu até o título.
“Dá para dizer que, em campo, a rivalidade entre América e Cruz Azul é a maior do país hoje. É um jogo que faz o México parar para assistir, e a energia que vem das arquibancadas é única. O Cruz Azul vive um grande momento. O Larcamón é um técnico inteligente que pratica um futebol de pressão alta e transições rápidas. Vai ser um jogo digno de dois grandes times”, afirmou André Jardine.
Do outro lado, Larcamón valoriza o clássico como uma decisão. “O América tem um elenco de altíssimo nível e um treinador que sempre soube extrair o máximo de cada jogador. Enfrentar Jardine é sempre um desafio grande e motivador. Esses clássicos têm um peso especial e preparam a equipe para os momentos decisivos da temporada”, destaca o argentino de 41 anos.
Além do peso simbólico e da disputa direta pela liderança, o clássico traz um ingrediente extra: quem vencer garante matematicamente a classificação antecipada para a Liguilla, fase de mata-mata da Liga MX que começa após as 17 rodadas da etapa regular.