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·06 de fevereiro de 2019
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Stefan De Vrij é um dos principais nomes na defesa da Internazionale de Milão, atual terceira colocada na Serie A italiana em busca de um retorno para a próxima edição da Champions League. Aos 27 anos, o holandês se encontra cada vez mais maduro, mas reconhece que sempre busca melhorar em alguma coisa.
Além disso, o zagueiro também falou, em entrevista exclusiva para o DAZN (que transmite os jogos da Serie A e Coppa Italia), sobre tropeços recentes da Inter e a respeito da amizade com Matthijs de Ligt, companheiro de zaga na seleção holandesa e um dos jovens mais cobiçados pelo mercado europeu pelo que vem fazendo pelo Ajax.
“Acho que sempre temos algo a melhorar. Eu sempre volto a assistir nossas partidas para tentar entender as decisões que tomei, e como a linha defensiva se portou. Às vezes até assistimos juntos”, disse. “O que está faltando? No fim, são sempre os mínimos detalhes que fazem a diferença. O momento em que você volta correndo ou avança a linha”.
Não é apenas a defesa que explica a sequência de três jogos sem vitórias da Inter na Serie A (foram duas derrotas e um empate). Envolto em uma desgastante negociação para renovar o seu contrato, Mauro Icardi fez apenas um gol nos últimos cinco jogos. No entanto, De Vrij não acredita que atacante argentino tenha mudado o seu comportamento.
“Icardi está calmo no momento, está treinado e jogando muito bem. Não percebi nenhuma mudança recente nele”, revelou.
Sobre De Ligt, destaque do Ajax, De Virj foi só elogios após ter ‘fugido’ da pergunta que envolvia a possível contratação de Diego Godín: “É um jogador impressionante, apesar da pouca idade. Fisicamente ele é muito forte, nasceu assim. Mas foi sua mentalidade que mais me impressionou. Ele é uma ótima pessoa, e sempre treina pesado. Ele quer crescer como jogador e aprender o máximo que puder. Eu me dou bem com ele, mesmo dentro de campo. Falamos direto um com o outro, mesmo quando não estamos juntos pela seleção. Sempre digo a ele, se precisar de qualquer ajuda, pode me ligar”.
Qual foi o atacante mais difícil de parar que você já enfrentou?
“Luis Suárez foi o mais difícil de se marcar, eu diria. Como atacante ‘puro’, digo. Ele encara você de frente e corre atrás de toda bola perdida. Ele é rápido e bom nos dribles. Está sempre buscando o gol. É muito bom no movimento sem a bola, então sim, foi difícil”.
E dentre os que você atuou junto: Immobile (Lazio) ou Icardi?
“Dentro da área, Icardi foi um dos mais difíceis que eu tive de marcar. Ele é incrível para acertar o tempo das arrancadas. No momento certo, ele dispara”.
Importância de Spalletti no time
“Foi uma ligação de Spalletti que me convenceu a jogar na Inter. Ele me disse por que eu deveria me transferir para o clube, para continuar o meu crescimento pessoal, bem como o crescimento do clube. Obviamente não foi a única razão pela qual eu escolhi a Inter. Você não escolhe um time pelo treinador, mas também por todos os outros fatores”.
Concentração e cânticos racistas a Koulibaly
“Obviamente é melhor quando o estádio está cheio de torcedores, mas quando o juiz apita a gente já não vê a torcida. Eu só vejo o jogo, a bola, o adversário e meus companheiros. Mais nada”.
“Durante o jogo eu sinceramente não ouvi os cantos racistas dirigidos a Koulibaly. Como eu disse antes, não escuto os torcedores durante os jogos, estou muito focado. Só quando ele levou o cartão vermelho foi que eu pensei a respeito, mas não tinha certeza. Então após o jogo foi que eu li toda a repercussão sobre o ocorrido e entendi exatamente o que havia acontecido”.