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·07 de janeiro de 2025

Defensivo? Carille explica quando surgiu rótulo

Imagem do artigo:Defensivo? Carille explica quando surgiu rótulo

Apresentado no Vasco nesta terça-feira (7), o técnico Fábio Carille falou sobre o estigma de ser um treinador defensivo. Ele revelou quando surgiu o rótulo, explicando que priorizou o setor de defesa apenas em 2019 .

À época, Carille estava no Corinthians. Na ocasião, porém, apesar do estigma, ele considera um ano vencedor, já que o Timão levou o Campeonato Paulista e foi bem nas outras competições que disputou.


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“Isso daí ficou muito forte depois de 2019. Até tive uma conversa ontem com alguns (repórteres) aqui que tiveram no CT das formas que joguei. Isso foi por conta de 2019, quando o Corinthians era totalmente reativo. E foi o que a gente achou para aquele ano pelas características dos jogadores. E, mesmo assim, foi um ano de resultado, onde o futebol não era legal, mas foi um futebol de resultado, com o título paulista, semifinal de Sul-Americana, e chegamos a ficar em quarto no Brasileiro. Dali para cá, pegou. Mas isso não me incomoda. Porque foi uma verdade e eu deixei muito claro todas as vezes que a gente iria jogar daquele jeito”, explicou.

Vasco vai marcar pressão?

Ele seguiu na longa resposta, explicando que vê no atual elenco do Vasco a possibilidade de atuar marcando pressão, o que significa que o time tentará buscar reaver a posse de bola em caso de perda já no campo ofensivo.

“Depois eu vou para a Arábia Saudita no Al-Ittihad, às vezes o futebol fica meio longe de nós, mas é um futebol muito difícil de se jogar! Ainda mais que eram oito estrangeiros que podiam jogar, investimento muito alto. Lá eu cheguei a jogar num 4-1-3-2. Parecido com o River (Plate) que jogou durante muito tempo, o do (Marcelo) Gallardo. E era isso. Porque eu tinha uma linha defensiva muito rápida, jogadores qualificados e foi muito legal ter trabalhado dessa forma. Acreditei nessa forma pelas características dos atletas. Penso aqui, a gente já tem o João (Victor), que já tem velocidade. O (Lucas) Oliveira que está certo, também sei que tem velocidade. Jogador que tentei levar para o Japão e não consegui. O (Lucas) Freitas fez um campeonato muito legal, que também tem velocidade. Do lado direito tem PH (Paulo Henrique) e Puma (Rodríguez) que também tem muita velocidade. Então jogar lá em cima pode ser uma alternativa sim. Deixar esse balanço, essa pressão o ano todo. Eu joguei assim com o Santos agora no último ano, buscando pressão o tempo todo, marcando no campo ofensivo. Então é algo que não me preocupa porque eu realmente fiz em 2019, mas foi o único ano mesmo que eu priorizei demais a parte defensiva por conta das características dos atletas”, revelou.

Quais são as posições prioritárias

Carille contou, então, quais são as posições que considera prioridade na Colina. Para ele, zagueiro e pontas são as urgências do elenco.

“Hoje é a busca por um zagueiro e jogadores que atacam a profundidade. Jogadores de velocidade, jogadores de lado. É um grupo por suas características de ter muito a bola no pé, de vir buscar jogo. Então a gente está buscando jogadores que agridem mais espaço, que levem a linha defensiva para trás. É claro que com trabalho a gente pode melhorar esses jogadores que nós temos, mas o ideal é termos jogadores com essas características para que possam incomodar mais o adversário”, revelou.

Camisa do Vasco

Posteriormente, falou sobre a grandeza do Vasco. Perguntado sobre trabalhar num clube tão grande, ele relembrou de histórias curiosas. Primeiro, quando era jogador e levou uma goleada ao confrontar o Cruz-Maltino em São Januário em 1997, início da última época de ouro do Gigante. Depois, em 2012, quando assistiu a um jogo infiltrado dentro da torcida como observador do Corinthians. As experiências, como ele conta, foram marcantes.

“Uma camisa gigantesca. Uma camisa que eu já tive o prazer de vir aqui jogar algumas vezes contra como atleta e lembro bem de um ano aonde o Vasco tinha uma seleção. Perdemos de 4 a 1 aqui, Brasileiro de 1997. Eu era o lateral-esquerdo do Paraná. Vim algumas vezes como auxiliar. Vim uma vez como técnico, em 2017, e a gente tem uma vitória importante pelo Corinthians. Mas o que mais me recordo foi 2012. Vim aqui, ninguém me conhecia ainda, vim à paisana para assistir Vasco x Lanús (Libertadores) como observador do Corinthians e fiquei ali no meio da torcida, quietinho. Bandeirão passando em cima para lá e para cá (risos). Aquela gritaria, aquele apoio. Então é algo que não tenho como esquecer porque foi marcante. A paixão dessa torcida pelo Clube”, afirmou.

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