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·18 de setembro de 2025

Defesa coleciona vacilos e São Paulo perde para a LDU na altitude em decisão da Libertadores

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Os sinais vermelhos de que o São Paulo não teria vida fácil no duelo de ida das quartas de final da Copa Libertadores vieram ainda no início da semana, quando o planejamento da logística da viagem da equipe ao Equador precisou ser alterada por conta de obras nos aeroportos do país vizinho.

Pois bem, na régua final, a derrota por 2 a 0 para a LDU, na noite desta quinta-feira (18), saiu até barato para um Tricolor que viu jogadores sentirem os efeitos da altitude de mais de 2 mil metros.


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O resultado é de extrema tristeza para o São Paulo, que vê encerrada sua invencibilidade de 17 jogos na Libertadores e continua om o tabu de nunca ter conseguido ao menos empatar com a LDU fora de casa.

E talvez o fato de Ferreirinha ter sido quem mais foi prejudicado pelas alturas de Quito, tendo que ir para o banco de reservas por apresentar dores de cabeça e indisposição, foi a maior das armas da LDU.

Isso porque sem o ponta, que formaria o ataque ao lado de Luciano e talvez desse um maior fôlego à articulação entre meio-campo e ataque, o time de Hernán Crespo sentiu a figura de um organizador capaz de organizar melhor a transição ofensiva e aumentar o poder de fogo dos brasileiros.

Mas as coisas não foram necessariamente uma catástrofe para o Tricolor no Equador. Longe disso. Nos primeiros 14 minutos, mesmo com uma certa dificuldade e consolidar o seu plano de jogo, mas contando com muita disposição de Marcos Antônio, um motorzinho capaz de circular por todo o campo com pulmões extras para superar a altitude e funcionando bem tanto defensiva quanto ofensivamente.

Mas aí veio o lance capital da partida. Alalla dominou uma bola pelo lado esquerdo, puxou para o meio-campo e lançou em profundidade Bryan Ramírez. O lateral equatoriano estava na intermediária, avançou em velocidade, passou como quis por Cédric Soares, vacilante no lance, e saiu na cara de Rafael para finalizar e marcar.

O São Paulo sentiu o gol sofrido, fato. E passou todo o primeiro tempo confuso, sem conseguir criar, com falhas de marcação e permitindo um relativo domínio da LDU que, ao menos, conseguiu se recuperar dentro de campo e manter as coisas tranquilas para manter sua vantagem no placar.

Na volta do intervalo, Crespo melhorou as coisas. Colocou em campo nomes com capacidade maior de velocidade, como Ferreirinha e Maílton, e criativa, como Rodriguinho. E o jogo virou. As chances surgiram e foram se empilhando. Aos 10, Luciano recebeu passe de Pablo Maia, finalizou e exigiu boa defesa de Gonzalo Valle. Dez minutos depois, Maílton encontrou Rigoni e ele bateu forte para mais uma defesa do goleiro equatoriano. O arqueiro apareceria de novo salvando chute de fora da área de Marcos Antônio. E aos 29, Ferreirinha recebeu na esquerda, cortou para dentro e finalizou para o zagueiro desviar como deu.

A impressão era de que o empate viria. Mas o sistema defensivo do São Paulo voltou a vacilar. Aos 32, Ferraresi tentou sair jogando tocando para Pablo Maia, o volante se atrapalhou, Alzugaray retomou a posse e trabalhou com Ramírez, que tocou para Estrada dominar sem a interferência de Arboleda e chapar para marcar o segundo.

Antes do apito final, ainda houve tempo para o goleiro da LDU fazer mais um milagre, salvando uma finalização de dentro da área de Luciano. E, nos acréscimos, os equatorianos viram mais um vacilo da defesa, desta vez de Arboleda, que deu a bola de presente para Estrada e obrigou Rafael a fazer sua melhor aparição no campo.

Agora o Tricolor corre atrás do prejuízo e precisará vencer por pelo menos dois gols de diferença no duelo de volta na próxima quinta-feira (25), às 19h (de Brasília), no Morumbi, para pelo menos levar a decisão da vaga à semifinal para os pênaltis.

Antes disso, contudo, o clube volta a campo às 20h30 (de Brasília) de domingo (21) para o clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro.

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