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·04 de janeiro de 2022

Depois de Mykolenko, o Everton ganha outro lateral de muito futuro ao tirar Patterson do Rangers

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Seamus Coleman é uma figura onipresente no Everton desde a última década. O capitão dos Toffees soma mais de 300 partidas pela Premier League e, aos 33 anos, permanece como uma liderança fundamental em Goodison Park. O clube, no entanto, elegeu seu sucessor com um reforço anunciado nesta terça-feira. O Everton acertou a compra de Nathan Patterson, por €14 milhões. O lateral de 20 anos não disputou nem 30 partidas pela equipe principal do Rangers, mas é tratado como uma grande promessa na Escócia. Não à toa, virou titular da seleção nas Eliminatórias e teve boas atuações para auxiliar na classificação à repescagem.

Patterson teve uma ascensão meteórica com o Rangers. O lateral ganhou suas primeiras chances na equipe principal em 2019/20, sob as ordens de Steven Gerrard. Porém, diante da importância do capitão James Tavernier no lado direito, suas aparições não se tornaram tão frequentes de início. Foi em 2020/21 que, na ausência do titular, o garoto teve uma sequência na equipe durante a reta final do Campeonato Escocês. Deixou boa impressão no time campeão e, com rodagem nas seleções de base, já seria chamado para ser reserva da Escócia na Euro 2020.


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Patterson ainda não conseguiu ganhar a posição de Tavernier em 2021/22, mas voltou a agradar em suas novas chances com o Rangers. Atuou inclusive como lateral esquerdo em algumas partidas. De qualquer forma, foi na seleção escocesa que o garoto realmente apresentou seu potencial. Foram boas partidas pelas Eliminatórias, garantindo uma profundidade necessária na ala direita, para que o time não dependesse tanto das ações de Andy Robertson pela esquerda. Contra Moldova, em especial, o jovem arrebentou. Fez gol e deu assistência numa vitória importante para levar os escoceses à repescagem.

E diante da oferta alta realizada pelo Everton, o Rangers acabou abrindo mão do seu prodígio. Os Toffees já tinham tentado contratá-lo no início da temporada, sem sucesso, e os Gers aproveitam a valorização recente para realizar a maior venda de sua história em valores absolutos – superando exatamente a saída de Gio van Bronckhorst, atual treinador, para o Arsenal em 2001. Na Premier League, Patterson ainda não deve ser titular absoluto, diante da importância de Coleman ou mesmo da alternativa de Jonjoe Kenny. Mas, sem dúvidas, é um jogador de enorme potencial para o futuro em Goodison Park.

No Rangers desde o sub-8, Patterson escreveu uma bonita carta de despedida em suas redes sociais: “Foi necessário muito trabalho duro e dedicação para chegar até aqui, e espero que todos os torcedores do Rangers saibam que eu dei absolutamente tudo pelo clube nos últimos 13 anos. Sou um de vocês, um torcedor que teve sorte suficiente para jogar pelo clube que ama. Voltarei no futuro como torcedor nas arquibancadas, apoiando o time. Cheguei aqui como um menino sonhador. Saio como um homem com as memórias mais incríveis”.

Patterson, aliás, não foi o único reforço para as laterais garantido pelo Everton nesta janela de inverno. No primeiro dia do ano, os Toffees anunciaram a chegada de Vitaliy Mykolenko, lateral esquerdo de 22 anos. Titular na seleção ucraniana e uma das principais revelações do Dynamo Kiev nas últimas temporadas, o jovem foi uma aposta ainda mais cara, ao custar €23,5 milhões. Possui boas qualidades ofensivas e deve ocupar a posição de Lucas Digne, que perdeu espaço nas últimas partidas e tende a ser negociado.

Garantir reforços não era exatamente problema para o Everton nas últimas temporadas, embora o clube tenha optado por jogadores sem contrato no início de 2021/22. A questão é converter isso em bom futebol dentro de campo. Apesar dos momentos de pressão sobre Rafa Benítez, os seguidos jogos adiados por causa da Covid-19 deram tempo para os Toffees respirarem em meio à série negativa. E, considerando a maratona de duelos que deverá acontecer em 2022, nada melhor que fortalecer o elenco. As laterais devem ser bastante exigidas e o time ganha dois novos nomes não só para a urgência, mas também para lapidar no futuro. É isso que justifica um pouco os €37,5 milhões já desembolsados por dois prodígios, mesmo que o valor ainda assim pareça salgado.

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