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·06 de novembro de 2024
Desfigurado, Girona mantém identidade, mas perde força

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O Girona perdeu, nesta terça-feira, o terceiro jogo em quatro na Liga dos Campeões. Goleado em Eindhoven pelo PSV, por 4 a 0, está fora da zona de classificação para a próxima fase na Champions e dificilmente conseguirá sonhar com vaga. Em La Liga, se encontra na parte de baixo da tabela, em temporada que afasta, a cada dia que passa, o torcedor do conto de fadas que foi 2022/23.
Impossível dissociar a campanha abaixo do esperado da saída dos principais pilares da campanha que colocou o time na Liga dos Campeões na temporada passada. Os brasileiros Yan Couto e Savinho, o ucraniano Artem Dovbyk e o espanhol Aleix García puxaram a fila dos que usaram a boa campanha para voos mais altos na Europa.
Couto, protagonista na lateral direita, fundamental para o funcionamento da saída sustentada da equipe de Míchel, foi para o Borussia Dortmund. Savinho, referência técnica da equipe, que superou as 20 participações diretas em gol, pulou para o maior time do grupo, o Manchester City. Artilheiro de La Liga, Dovbyk foi para a Roma, enquanto Aleix García, importante na fluidez do jogo no corredor central e decisivo na bola parada é, agora, jogador do Leverkusen.
Desfigurado, o Girona tentou buscar peças de reposição no mercado. A contratação mais cara foi a do ponta colombiano Yáser Asprilla, que chegou do Watford por quase 20 milhões de euros, mas até o momento só marcou um gol em oito partidas, e foi titular em apenas três. Bojan Miovski, centroavante de 26 gols pelo Aberdeen, tampouco se firmou. Marcou apenas duas vezes em nove partidas, ambas em jogo contra o modesto Extremadura, pela Copa do Rei. Abel Ruiz, camisa 9 que chegou do Braga, tem os mesmos números.
Bryan Gil e Ladislav Krejci conseguiram mais minutos e protagonismo, Miguel Gutiérrez continua bem na esquerda e Daley Blind é importante na primeira fase de construção. Conceitualmente, Míchel mantém a mesma filosofia, e o Girona busca avançar no campo com passes curtos, jogo apoiado e posicional, muita valorização de posse de bola e busca por superioridade numérica no corredor central. Princípios que levaram a equipe tão longe na temporada passada. Mas com outros protagonistas.
Estamos em novembro, e os Albirrojos já igualaram o número de derrotas de toda a temporada passada. Em 17 jogos, foram seis vitórias, três empates e oito derrotas. Em 12º em La Liga, não sonha, de momento, com voos mais altos. E na Champions vê a coisa se complicar com a goleada sofrida em Eindhoven: além de estar fora da zona de classificação, terá pela frente nas últimas três rodadas Liverpool, Milan e Arsenal.
O Girona, talvez, tenha sofrido um choque de realidade. Não apenas por voltar a figurar em posições na tabela que eram rotina no passado. Mas por ver que está longe de ser prioridade no grupo a que pertence, vendo seus principais jogadores serem negociados (inclusive com o principal time do grupo) e recebendo, de volta, jogadores mais jovens e apostas para que os casos de Yan Couto, Savinho e Dovbyk se repitam e se transformem, novamente, em retorno financeiro.
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