Jogada10
·31 de julho de 2025
Diniz analisa má fase de Vegetti e físico de Nuno Moreira após tropeço do Vasco

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·31 de julho de 2025
Após o empate do Vasco em 0 a 0 com o CSA, nesta quarta-feira (30/7), pela Copa do Brasil, o técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL). Diniz, afinal, analisou o resultado, bem como comentou sobre a má fase de Vegetti e o físico de Nuno Moreira.
Para o treinador, o Cruz-Maltino criou o suficiente para vencer. Diniz, então, falou sobre a diferença de um jogo de Brasileirão para um jogo de Copa, que traz uma motivação extra para os times de menor expressão.
“O CSA tinha uma postura mais defensiva desde o início. E jogar contra times que marcam mais atrás é um pouco mais difícil para criar mesmo. Mas eu acho que o time teve uma boa produção ofensiva. Se tratando de um time que está jogando em casa – você pode questionar que é da Série C -, mas não é fácil jogar aqui. O Grêmio teve muita dificuldade e acabou eliminado. Hoje o Retrô fez um jogo duro contra o Bahia lá (em Salvador) e foi 3 a 2. O CRB empatou com o Cruzeiro em 0 a 0 no Mineirão. Esses jogos de Copa do Brasil os times ficam muito motivados, os estádios ficam cheios”, analisou o treinador.
Ele seguiu na resposta, falando sobre a produção ofensiva do Vasco. No entanto, lamentou que a equipe saiu sem fazer um gol sequer.
“Então a produção da equipe, a produção ofensiva do time, eu gostei. Eu só não gostei do resultado. Eu não gostei da gente não fazer gol de novo. O lado positivo é que a gente não tomou gol. Acho que a gente ofereceu um pouco de contra-ataque a mais do que devia. Eu acho que a maior orientação do jogo foi essa. A gente produziu pelo menos para fazer dois gols do mínimo e sair com um placar de 2 a 0. O CSA não teve uma finalização dentro do gol”, discorreu.
Sobre Vegetti, que só marcou uma vez desde o fim do Mundial de Clubes, Diniz rechaçou tirá-lo da equipe por conta da má fase. O artilheiro do Brasil no ano vem perdendo gols que não costuma perder, gerando desconfiança na torcida vascaína.
“Acho que a gente tem plano B, mas assim, o plano principal é recuperar o Vegetti da questão dele colocar a bola para dentro. A parte principal dele como jogador é fazer gol. E hoje ele está jogando num time, diferente das outras temporadas, que cria muito. E eu acredito muito no potencial dele, tirando a questão que ele não conseguiu fazer gol nos últimos jogos, pelo menos na quantidade que a gente gostaria, é um jogador que contribui em todas as fases do jogo. Contribui na marcação, na movimentação, na bola aérea defensiva. Então ele não é só um atacante que vai fazer o gol. Ele tem uma contribuição muito importante na parte tática também”, avaliou.
Posteriormente, Diniz analisou Nuno Moreira. A pergunta dizia respeito ao físico do português, substituído 24 das 26 vezes em que foi titular.
“Eu não sei responder de bate-pronto. Precisa saber um pouco do histórico do Nuno, eu acho que ele tem um pouco a evoluir essa questão. Certamente desacostumado a jogar como ele joga no Brasil, com essa questão de viagens. O Nuno também não jogou em Portugal, em times de primeiro escalão, que joga no Campeonato Português, depois joga a Champions League, depois joga a Copa. Então para ele é uma novidade, também talvez um processo de adaptação. Mas é um jogador que tem feito boas partidas”, elogiou.