Diniz revela demissão por telefone e dificuldade com jornada dupla: 'A seleção ficou prejudicada' | OneFootball

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·25 de abril de 2025

Diniz revela demissão por telefone e dificuldade com jornada dupla: 'A seleção ficou prejudicada'

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Depois de uma jornada dupla no comando paralelo da seleção brasileira e do Fluminense, Fernando Diniz está livre no mercado desde a sua demissão do Cruzeiro. Em entrevista ao GE, no quadro Abre Aspas, o técnico revelou a dificuldade de conciliar o trabalho no clube com as necessidades da Canarinho.

"Não é o ideal você acumular clube e seleção. E acho que a seleção foi prejudicada nisso, porque eu já estava no Fluminense, ficava o tempo todo lá. E enquanto eu estava no Fluminense, não pensava na seleção, eu conseguia separar bem. Quando eu ia para a seleção, também não pensava no Fluminense, mas era muito pouco para a seleção. Eu não conseguia acompanhar os jogos, não conseguia falar com os jogadores, não conseguia ir à Europa para conversar. E estreitar relações é algo que tenho de muito forte no trabalho", justificou o treinador.


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Diniz permaneceu por apenas cinco meses no comando da seleção e somou seis jogos, todos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. O retrospecto foi de duas vitórias sobre Bolívia e Peru, um empate com a Venezuela e três derrotas para Argentina, Uruguai e Colômbia.

Na avaliação do treinador, os jogadores conseguiram entender a sua proposta e a seleção apresentou um rendimento promissor nos treinadores, no entanto, não conseguiu traduzir nos jogos.

"O ciclo começou muito bem, e o trabalho de campo foi muito bom. Digo os treinos, não resultado dos jogos. A gente trabalhou muito, as ideias estavam sendo assimiladas, e o futebol também. Tem coisa que foge da mão, por exemplo, o jogo da Argentina. Foi um jogo em que a gente jogou melhor, a Argentina teve só uma finalização e ganhou o jogo de 1 a 0", avaliou Diniz.

Apesar de compreender os motivos da sua demissão precoce, Diniz não concordou com o modo com que ele recebeu. O técnico confidenciou ter sido informado da decisão da CBF por meio de telefone.

"Primeiro o presidente Ednaldo procurou o Mário e depois me procurou, por telefone. A maneira do desligamento não foi a melhor. Com certeza não foi a melhor. Eu acho que tinha que ter uma conversa e é direito total do presidente de mudar, a responsabilidade é dele, mas o desligamento poderia ter sido feito de outra forma", relembou.

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