MundoBola
·07 de dezembro de 2025
Diniz se revolta com derrota do Vasco, explica polêmica com Vegetti e nega ter abandonado Brasileirão

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·07 de dezembro de 2025

A goleada de 5 a 0 sofrida pelo Vasco diante do Atlético-MG, neste domingo (7), na Arena MRV, repercutiu fortemente na coletiva de imprensa de Fernando Diniz. Embora o foco do Cruzmaltino esteja totalmente voltado para a semifinal da Copa do Brasil, o treinador não escondeu sua insatisfação com o desempenho da equipe.
Diniz revelou profunda indignação, cobrou mudança de postura, explicou a substituição polêmica de Pablo Vegetti e discutiu com um jornalista ao ser questionado se o clube teria "abandonado" a última rodada do Campeonato Brasileiro.
Para Fernando Diniz, a expulsão precoce de Hugo Moura (ainda no primeiro tempo) condicionou o jogo, mas não justifica a apatia e os erros defensivos que resultaram na goleada histórica.
"É uma derrota que não pode acontecer, isso fica para a história. Todo mundo triste, decepcionado. A gente tinha que ter feito um trabalho melhor. Fica a dor da derrota. Temos que aprender com a dor. Talvez tenha sido a maior derrota da minha carreira também. Não estou nem um pouco feliz, pelo contrário. E essa indignação os jogadores têm que ter", desabafou o técnico.
Diniz comparou a atuação ruim com a derrota para o Del Valle (4 a 0), citando uma "marcação coletiva muito falha" no segundo tempo, mas ressaltou que a cobrança deve servir de aprendizado para a sequência decisiva da temporada.
Um dos momentos de tensão da partida foi a substituição de Vegetti ainda na primeira etapa, logo após a expulsão de Hugo Moura. O artilheiro argentino saiu de campo revoltado, chutando copos e arremessando a chuteira no banco de reservas.
Diniz, no entanto, colocou panos quentes na situação. Ele explicou que a alteração foi tática e visando preservar o jogador para a decisão contra o Fluminense.
"Não aconteceu nada. Ele pode ter ficado nervoso por ter saído. Já conversei com ele e está tudo resolvido. Ele era opção para sair. Eu não ia expor o Vegetti nesse jogo, com um jogador a menos, em que a gente ia precisar recuar o time. Não tinha muito sentido. E ele entendeu isso perfeitamente", garantiu o comandante.
O clima esquentou quando Diniz foi questionado se escalar um time inteiramente reserva significava "abandonar" o jogo. O treinador revelou que, se pudesse, teria levado até o Sub-20 (que está de férias) para preservar o elenco principal, mas refutou a ideia de descaso com a instituição.
"Não é abandonar, é priorizar. Assim como o Cruzeiro fez, como o Corinthians deve ter feito. Ninguém abandonou o jogo. O que eu tenho de resposta da torcida do Vasco é sempre contraditório àquilo que você traz para a entrevista. Não acredito que você é um cara fiel à torcida majoritária", disparou Diniz em resposta a um repórter.
Apesar do revés, o Vasco garantiu vaga em competição internacional para 2026. Mesmo terminando em 14º lugar, o Gigante da Colina está assegurado na Copa Sul-Americana devido ao desempenho dos semifinalistas da Copa do Brasil na tabela da Série A.
Agora, o objetivo é maior. Se vencer a Copa do Brasil, o Vasco vai para a Libertadores. O time volta a campo nesta quinta-feira, contra o Fluminense, no Maracanã, pelo jogo de ida da semifinal.









































