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·31 de dezembro de 2025

Diogo Jota, Jorge Costa e Pinto da Costa: as estrelas que partiram em 2025

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Diogo Jota, Jorge Costa e Pinto da Costa: as estrelas que partiram em 2025

O ano de 2025 ficará marcado como um dos mais trágicos e emotivos na história recente do futebol português e, em particular, do Futebol Clube do Porto. O clube e os seus adeptos viram desaparecer três figuras ligadas ao seu passado histórico, cada uma com um legado singular no desporto: o avançado Diogo Jota, o capitão lendário Jorge Costa e o presidente mais vitorioso da história do planeta, Jorge Nuno Pinto da Costa.

Diogo Jota (1996–2025): talento internacional interrompido

Diogo Jota, natural de Gondomar, destacou-se desde muito jovem como um dos futebolistas portugueses mais promissores da sua geração. Depois de se afirmar no futebol português, em clubes como Paços de Ferreira e FC Porto, a sua carreira internacional atingiu o auge ao serviço do Liverpool FC, onde brilhou e se tornou um dos avançados mais eficazes da Premier League.


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Em 3 de julho de 2025, Jota faleceu num trágico acidente de viação em Espanha, acompanhado pelo seu irmão André Silva, também futebolista, que igualmente perdeu a vida no mesmo acidente. Tinha apenas 28 anos, deixando a esposa e três filhos e uma enorme comunidade de fãs, colegas e adversários em profundo choque.

A sua morte desencadeou uma série de homenagens internacionais — incluindo momentos de silêncio em jogos da seleção portuguesa e do Liverpool, e tributos durante eventos desportivos importantes como a Liga das Nações e cerimónias oficiais — refletindo o impacto global da sua carreira e da sua personalidade.

Jorge Costa (1971–2025): o «Capitão» eterno

Figura icónica do FC Porto, Jorge Costa foi um dos jogadores mais carismáticos e competitivos da história recente do clube. Internacional português e capitão de uma geração que dominou o futebol nacional e europeu — incluindo a conquista da Liga dos Campeões em 2004 — tornou-se um símbolo de liderança, intensidade e profissionalismo.

Após a carreira de jogador, passou para funções de treinador e, mais recentemente, assumiu o cargo de Diretor do Futebol Profissional do FC Porto. Infelizmente, no dia 5 de agosto de 2025, Jorge Costa sofreu uma paragem cardiorrespiratória durante um treino no centro de formação do clube, falecendo aos 53 anos de idade.

A sua morte provocou uma onda de emoção em Portugal e além-fronteiras, com manifestações de tributo não só por parte dos adeptos do FC Porto, mas também de clubes rivais, antigos colegas e da comunidade futebolística em geral.

Talvez a figura mais influente do futebol português do último meio-século, Jorge Nuno Pinto da Costa foi presidente do FC Porto entre 1982 e 2024, moldando a identidade competitiva e cultural do clube ao longo de 42 anos, durante os quais conquistou mais de 60 títulos em várias modalidades — incluindo múltiplos campeonatos nacionais e taças europeias.

Pinto da Costa faleceu a 15 de fevereiro de 2025, aos 87 anos, após uma longa batalha contra o cancro da próstata, deixando um legado inigualável no desporto português. A sua liderança transformou o FC Porto de uma instituição regional numa potência internacional, reconhecida pelo seu percurso competitivo, capacidade de formação de talentos e influência global no futebol.

O impacto destas perdas no FC Porto e no futebol português

A sucessão destas mortes num espaço de seis meses teve um efeito profundo no clube e na comunidade desportiva:

  • O FC Porto viveu um período de luto coletivo, com jogos adiados, cerimónias de homenagem e um grande envolvimento dos adeptos em tributos aos três homens que marcaram diferentes eras da sua história.
  • Figuras internacionais manifestaram condolências, refletindo o peso global de Diogo Jota como jogador da Premier League e a influência de Pinto da Costa como dirigente respeitado no panorama europeu.
  • O futebol português destacou-os em memoriais oficiais, incluindo homenagens institucionais e atos simbólicos em jogos da seleção e nos estádios, sublinhando o impacto coletivo que cada um teve para além do clube.

Estes três homens – com histórias, trajetórias e contributos diferentes – representam capítulos fundamentais na história do FC Porto e do futebol nacional. A sua memória continuará a ser evocada não apenas pelos títulos e feitos desportivos, mas também pelo exemplo humano que deixaram para as futuras gerações de jogadores, dirigentes e adeptos.

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