Revista Colorada
·14 de novembro de 2025
Direção do Inter não é poupada em críticas durante tradicional programa esportivo

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·14 de novembro de 2025

Além de mirar a comissão técnica, Filipe Gamba direcionou grande parte de suas críticas à direção do Internacional, especialmente às escolhas que levaram à contratação de Ramón Díaz e à chegada de Emiliano como figura central do comando. Para o jornalista, o erro do clube está na origem do projeto e na forma como a direção avaliou, conduziu e aceitou a proposta apresentada pela dupla argentina.
Gamba afirmou que o Inter se deixou levar por uma narrativa sedutora e acabou embarcando em um equívoco estrutural. “O Emiliano está realizando o sonho dele e foi nesse discurso que o D’Alessandro caiu”, disparou. Segundo ele, a diretoria acreditou que estava trazendo Ramón como protagonista, mas, na prática, entregou o comando a Emiliano, que não teria currículo para assumir um clube da grandeza do Inter.
A crítica de Gamba indica que o erro não é apenas técnico, mas institucional. Ele destaca que a imagem do clube fica exposta quando o treinador dá uma declaração de repercussão nacional, como a entrevista considerada machista. “Quando se fala da entrevista machista é do Ramón Díaz, técnico do Internacional. E o clube passou por isso em 2016 com Fernando Carvalho no acidente da Chapecoense. A instituição também fica arranhada”, afirmou. Para ele, o Inter voltou a cometer um erro parecido ao se colocar ao lado de um profissional sem medir o impacto público de cada gesto e declaração.
O jornalista também ressaltou que a direção falhou na leitura do cenário interno e do ambiente de vestiário, permitindo que a estrutura do comando técnico fosse montada de forma questionável. Segundo Gamba, a diretoria deveria ter separado o nome de Ramón da figura de Emiliano, avaliando cada profissional individualmente, o que não aconteceu.
O debate traz à tona uma pressão crescente sobre os bastidores colorados. Com a temporada entrando na sua fase mais crítica, a direção passa a ser cobrada não apenas pelos resultados, mas pelas decisões estratégicas. E, segundo Gamba, tudo isso começou no momento em que o clube aceitou um projeto que, em sua visão, nasceu equivocado.









































