
Gazeta Esportiva.com
·01 de outubro de 2025
Diretor de competições da CBF explica novas mudanças no calendário brasileiro; veja

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·01 de outubro de 2025
Em evento realizado na manhã desta quarta-feira, no Rio de Janeiro, a CBF anunciou uma série de novidades no calendário do futebol brasileiro a partir de 2026. Julio Avellar, diretor de competições da entidade, detalhou e explicou algumas mudanças como, por exemplo, a paralisação no calendário no meio do ano nos próximos anos.
Segundo ele, o calendário irá parar no meio do ano pelos próximos anos, em um ciclo permanente, por conta das Copas do Mundo de seleções, Copa do Mundo de Clubes e Copa América.
“Todos os meios de ano ou calendários já estão protegidos, né? Então, essa decisão de se proteger no meio do ano, em função de uma Copa do Mundo de 2026, um Mundial Feminino em 2027, uma Copa América em 2028. Esse ciclo é permanente, essa decisão já foi tomada. Então, esse meio do ano será sempre protegido. Essa decisão é perene. O que a gente busca, novamente, sempre, é eficiência de calendário”, declarou Avellar.
Julio Avellar, diretor de competições da CBF – Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Outro destaque do evento desta quarta-feira foi as novas mudanças nas divisões inferiores do futebol brasileiro. A Série D terá um aumento de 64 para 96 times e um novo modelo de acesso, com seis equipes subindo para a Série C. A Terceira Divisão também sofreu alterações, com a redução do rebaixamento para dois clubes nas próximas duas edições. A partir de 2028, seis times cairão para a Quarta Divisão.
“Nós tivemos um aumento de clubes na Série C e na Série B. E por que não a criação de uma Série E? Sabendo que temos mais clubes ainda registrados na CBF, como diretoria, mais ou menos, na competição. Na nossa avaliação, a construção de um produto mais sólido para a Série B e explorando as regionalidades é mais benéfica para a cadeia do futebol”, afirmou Avellar.
Samir Xaud, presidente da CBF – Foto: Rafael Ribeiro / CBF
“Criar uma Série E seria mais uma camada de acesso. Nosso entendimento é que devemos valorizar mais a Série D, explorar grupos menores, aumentar a taxa de avanço e trabalhar nesse aspecto. Esse é o foco. A CBF está investindo na Série D apostando na regionalidade. Esse é o caminho que entendemos como o melhor para o futebol brasileiro. Se olharem divisões de acesso em outros países, verão que a base da pirâmide é similar”, completou o dirigente.
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