Papo na Colina
·03 de outubro de 2025
Diretor do Sport cita o Vasco ao reclamar da arbitragem: “Parece que é uma grande palhaçada”

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·03 de outubro de 2025
O empate em 2 a 2 entre Sport e Fluminense, na Ilha do Retiro, pelo Campeonato Brasileiro, terminou com fortes críticas à arbitragem. Em entrevista após a partida, o diretor de futebol do Sport, Enrico Ambrogini, fez um discurso inflamado e citou outros clubes, entre eles o Vasco ao afirmar que o Leão vem sendo sistematicamente prejudicado.
A revolta foi motivada principalmente por dois lances envolvendo o zagueiro Ignácio, do Fluminense. No primeiro tempo, o defensor pisou no tornozelo de Barletta, recebendo apenas cartão amarelo. No mesmo lance, o gol de Martinelli foi anulado. Já na etapa final, Ignácio se envolveu em disputa com Pablo e acabou derrubado por Luan Cândido dentro da área, resultando em pênalti para o Tricolor.
Enrico Ambrogini (E) e Thiago Gasparino (D) questionam marcação de Raphael Claus — Foto: Marlon Costa/AGIF
Ambrogini não poupou palavras:
“Parece que a gente se sente palhaço. Parece que é uma grande palhaçada. Palmeiras aqui, Vasco lá, São Paulo lá… A gente começa a suspeitar de outras coisas.”
O dirigente afirmou que a justificativa dada à diretoria no intervalo — de que o pisão teria sido “sem querer” — revoltou ainda mais os rubro-negros.
– Que venham aqui e falem que foi sem querer. Senta nessa mesa e fala isso. Quem era para ter tomado o cartão vermelho sofre o pênalti. É muita coincidência.
Segundo ele, a sequência de decisões contrárias levanta suspeitas sobre uma possível resistência ao projeto do clube:
– Parece que tem coisa contra o Sport. Não querem que o Sport cresça. Essa é a revolta.
Com o resultado, o Sport chegou aos 15 pontos, permanece na zona de rebaixamento, oito pontos atrás do Juventude, primeiro time fora do Z-4 — e agora se prepara para enfrentar o Cruzeiro, no domingo, às 20h30, no Mineirão.
Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense
A arbitragem do jogo foi comandada por Raphael Claus (SP), com auxílio no VAR de Fabrício Porfírio de Moura (SP) e Dewson Fernando Freitas da Silva (PA). O discurso de Ambrogini adiciona mais pressão ao quadro de arbitragem, que vem sendo alvo de críticas recorrentes em diferentes clubes do Brasileirão.
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