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·08 de outubro de 2025

Dirigente do Flamengo ironiza jornalista por decisão de Tribunal do Rio em ‘caso Libra’

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Vice-presidente geral do Flamengo, Flávio Willeman pediu a palavra em reunião do CoDe


Por Mônica Alves

O Conselho Deliberativo do Flamengo se reuniu, nesta terça-feira (07), para discutir a questão dos direitos de transmissão da Libra. Além de esclarecer alguns pontos que estavam sendo veiculados na imprensa, houve tempo para ironias aos críticos.


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Vice-presidente geral do Flamengo, Flávio Willeman discursou durante o encontro. Sem citar nomes, o dirigente ironizou um “jornalista” que afirmou que o clube só conseguiu uma liminar para bloquear o pagamento a outros times da Libra por ter procurado o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

A Justiça do Estado do Rio de Janeiro foi muito atacada por um certo jornalista, e o Flamengo também, indiretamente, por ter escolhido a Justiça do Rio de Janeiro para ajuizar essa medida cautelar pré-arbitral. Acho que é importante dizer que as partes escolheram o foro da Comarca do Rio de Janeiro, todos os clubes, isso consta que foi estabelecido pelas partes do contrato da Libra, que qualquer medida pré-arbitral fosse ajuizada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro”, iniciou Willeman, em áudio obtido com exclusividade pelo Coluna.

“Então, muito se tentou induzir a sociedade brasileira de que o Flamengo estaria ajuizando uma ação aqui no Rio de Janeiro, onde está a sua sede, para, de alguma forma, se beneficiar. Além de acreditar que a Justiça do Rio de Janeiro é uma das melhores, se não a melhor do Brasil, a mais célere, jamais permitiria julgar um processo dessa magnitude com desvio impessoalidade, de personalidade. Então, esse discurso que também tentaram colar no Flamengo, que o Flamengo estava escolhendo a Justiça que melhor lhe aprouvesse para ajuizar a ação cautelar, é mentiroso”, acrescentou.

QUEM É O JORNALISTA?

Nas redes sociais, viralizaram opiniões de dois comunicadores: Paulo Vinicius Coelho, o PVC, e Benjamin Back. O primeiro falou “é uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro”, com enfase na voz ao falar Rio de Janeiro, em tom irônico. Algo parecido fez ‘Benja’.

O (presidente do Flamengo) Bap foi o bicho-papão. Com uma postura de estrangular os outros clubes que estão lá desesperado precisando do dinheiro, e na hora H, aos 45 do segundo tempo, ele trava. A liminar foi no Rio de Janeiro”, falou. Por conta das opiniões, a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) emitiu uma nota de repúdio.

O QUE DISSE A AMAERJ?

“A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) repudia as insinuações feitas sobre o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) pelos jornalistas Paulo Vinícius Coelho e Benjamin Back, em programas esportivos do UOL e da CNN Brasil, respectivamente. Os comentários dos jornalistas acerca da decisão liminar proferida pela desembargadora Lúcia Helena do Passo, da 11ª Câmara de Direito Privado, em processo que envolve o Clube de Regatas do Flamengo e a Liga do Futebol Brasileiro (Libra), atingem toda a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Insinuações desrespeitosas e ofensivas ao exercício da atividade jurisdicional representam uma agressão à autonomia e à independência do Poder Judiciário do Rio de Janeiro e de todo o país. Além da insinuação, Benjamin Back atribuiu erroneamente à Justiça do Rio uma decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que não tem qualquer relação com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Informações precisas e corretas são fundamentais no exercício do jornalismo. A AMAERJ manifesta apoio à desembargadora Lúcia Helena do Passo – que decidiu de forma técnica e fundamentada, no pleno exercício de sua independência funcional – e ressalta o trabalho dedicado e de alta qualidade realizado pelos magistrados do Rio de Janeiro. A Associação reafirma ser fundamental a independência da Magistratura e o respeito às decisões judiciais“.

AFINAL, O QUE O FLAMENGO FEZ NA JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO?

Insatisfeito com alguns pontos do contrato da Libra, o Flamengo tentou diálogo com outros clubes para ajustes. Sem retorno, o Mengo foi à Justiça do Rio de Janeiro e conseguiu bloquear o repasse de R$ 77 milhões aos demais integrantes, revoltando os demais times.

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