Dívida controlada: Flamengo é exemplo entre os grandes na relação dívida/receita | OneFootball

Apesar do aumento considerável da dívida em 2024, o Flamengo segue sendo uma referência de saúde financeira entre os clubes brasileiros. O Rubro-Negro fechou o ano com uma dívida líquida de R$ 327 milhões, uma elevação que chamou a atenção, mas teve a receita total de R$ 1,287 bilhão mantém o clube como o melhor do país na relação dívida/receita.

O endividamento líquido do Flamengo representa cerca de 25% da receita total de 2024. Considerando a dívida bruta, que chegou a R$ 666 milhões, essa relação está em aproximadamente 50% (0,5). Esses índices são considerados muito saudáveis no mercado brasileiro. Os dados são do Relatório Convocados 2025.

Para efeito de comparação, clubes como Corinthians e Atlético-MG ultrapassam os 100% nessa relação, ou seja, possuem mais dívidas do que arrecadação. Outro clube grande que aparece em uma situação alarmante é o São Paulo (1,5).

No Flamengo, apesar do alarmismo no início do ano, os índices mostram um cenário oposto aos rivais: dívida sob controle e sem comprometer as receitas. Destaque para as receitas recorrentes, que não contam com a receita de venda de atletas, que foi de R$ 1,210 bilhão.

Vale destaque também a situação do Palmeiras, que não ganhou o mesmo destaque do Flamengo. O clube paulista passou um aumento de dívida bruta superior ao do Mais Querido. Enquanto o passivo Rubro-Negro aumentou em 70%, o do alviverde cresceu 77% (R$ 466 Mi para R$ 823 Mi). Mas o alviverde também está em boa situação comparado com os rivais.

*Contas feitas a partir da estimativa de dívida líquida dos clubes

Flamengo apresentou queda da dívida no 1º trimestre de 2025

O balancete financeiro do Flamengo referente ao primeiro trimestre de 2025 registrou uma queda desse endividamento líquido. Após um crescimento de 500% ao longo de 2024, a dívida líquida reduziu conforme o Mais Querido aumentou o dinheiro disponível em caixa.

No último registro, o valor tinha diminuído de R$ 327 milhões para a casa de R$ 270 milhões. Ou seja, o primeiro trimestre de 2025 registrou uma redução de R$ 56,5 milhões. Um fator celebrado no balancete, já que o início de ano costuma ser de menos entradas no caixa.

"Analisando o indicador em 31/12/24 e 31/03/25, percebe-se que o EOL diminuiu em R$ 56,5 milhões. O valor ainda está acima dos índices verificados em dezembro de 23, quando atingiu R$ 48 milhões, mas é importante ver que o valor apresentou uma queda, mesmo num período tradicionalmente mais difícil como é o 1º trimestre", diz parte do balancete.

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